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Alvo de governadores, Marun diz ignorar ‘politicamente correto’

Em cerimônia que liberou R$ 1 bi da Caixa a estados, ministro reafirma que o governo não condiciona dinheiro de bancos a apoio à reforma da Previdência

Por Agência Brasil Atualizado em 29 dez 2017, 17h13 - Publicado em 29 dez 2017, 17h12

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), disse nesta sexta-feira que seguirá pedindo apoio à reforma da Previdência a todos os agentes públicos e voltou a negar que tenha condicionado a liberação financiamentos em bancos públicos a governadores, como a Caixa Econômica Federal, ao comprometimento deles na busca de votos para aprovar as mudanças nas aposentadorias.

“A verdade é que não está sendo condicionado, mas também é verdade que não vamos abrir mão de pleitear o apoio dos agentes públicos e, especialmente, daqueles que estão sendo beneficiados por ações do governo”, afirmou Marun, ao participar de cerimônia de assinatura da liberação de 951,2 milhões de reais em empréstimos da Caixa a companhias estaduais de saneamento do Espírito Santo, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

Depois de dizer, no início da semana, que deve ser discutida com governadores “alguma reciprocidade no sentido de que seja aprovada a reforma da Previdência”, o ministro declarou hoje que não segue a cartilha do “politicamente correto”. “Nessa cartilha, não cabe muitas vezes a verdade, a necessidade de se falar em gratidão, mas cabe a hipocrisia e mentira”, gabou-se.

Carlos Marun ainda comparou a nazistas aqueles que, para ele, propagam “mentiras” sobre suas declarações. “É como o nazismo em que uma mentira que se repete à exaustão e se transforma em verdade”, disse Marun. Depois do evento, ao lado do ministro, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, negou que o governo federal tenha exigido o apoio à reforma da Previdência para a liberação de empréstimos.

Durante a cerimônia, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), defendeu Carlos Marun. “Defendo que todo mundo ajude o Brasil e isso significa reciprocidade. Cabe a nós, que estamos sendo beneficiados com muitas ações do governo, ajudar”, disse o tucano. Ele avalia que estados e municípios tem sido atendidos pelo governo. “Como não reconhecer esse esforço? Os prefeitos estão sendo atendidos, nós estamos sendo atendidos. O Brasil vai quebrar, vai falir se a gente não tomar medidas responsáveis”, completou.

Indulto é ‘ação humanitária’

Carlos Marun defendeu ainda o decreto de indulto natalino assinado pelo presidente Michel Temer (PMDB) na semana passada e suspenso parcialmente ontem pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. “É uma ação humanitária que historicamente, desde o Império, beneficia condenados por crimes não violentos, que tenham bom comportamento e cumprido parte da pena. A edição deste decreto segue rigorosamente todos esses princípios”, destacou.

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