Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Alguém tem de pegar essa bomba, né?’, diz Bernardinho

Para o técnico, o primeiro passo para melhorar a situação caótica do Rio de Janeiro é a escolha de um bom governante

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 20 nov 2017, 16h50 - Publicado em 20 nov 2017, 11h08

Nome mais conhecido do partido Novo, o técnico de vôlei, economista e empresário Bernardinho pediu prazo até abril do ano que vem para decidir se aceita o convite para concorrer ao governo do Rio. Compromissos profissionais e a resistência da família são os fatores que mais pesam na decisão.

O mau momento vivido pelo estado, que sofre com uma crise financeira sem precedentes, aumento da violência e o corporativismo da classe política, no entanto, não é empecilho para o multicampeão mundial e olímpico. “Alguém tem que pegar essa bomba, né?”, disse Bernardinho ao ser questionado sobre os riscos de assumir uma administração estadual falida.

Ele admite que o desafio é grande e talvez insuperável, mas acredita que a solução dos problemas do Rio passa pela escolha de um governante que tenha credibilidade. “Certamente tenho muito receio pelo desafio de que talvez eu não consiga dar conta. O descrédito dos governantes é geral. Agora, com uma agenda positiva, alguém que gere previsibilidade… pode mudar”, disse.

Ele disse ter ficado decepcionado com a decisão da Assembleia Legislativa do Rio de mandar soltar o deputado Jorge Piciani (PMDB) – e outros dois parlamentares estaduais – e admitiu não ser o mais preparado para atuar no ambiente político. “Não sou realmente a pessoa mais preparada. Não quero criminalizar porque não sou eu que julgo as pessoas, mas se é difícil negociar, trabalhar, é importante que você tenha a sua linha de conduta.”

O ex-atleta foi a figura mais aclamada durante o Encontro Nacional do Novo realizado no sábado 18, em São Paulo. A reunião da sigla lançou a pré-candidatura do ex-banqueiro João Amoêdo à Presidência.

A candidatura de Bernardinho é fundamental na estratégia do Novo de lançar nomes ao governo em pelo menos cinco estados para alavancar a campanha nacional e tornar a legenda, criada em 2015, mais conhecida.

“Há duas questões. Compromissos e família. Existem algumas questões como segurança etc. que nos preocupam muito. Tenho filhas pequenas e compromissos ainda não cumpridos, há alguma pressão das empresas. Até abril, quando terminar meu compromisso, vou tomar a decisão”, afirmou. Os compromissos, segundo assessores do Novo, são contratos com os patrocinadores do seu time, o Sesc Rio.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.