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Alesp adia de novo decisão sobre investigação de emendas

Conselho decide nesta quinta se encerra trabalhos - sem ouvir ninguém. Denunciante do esquema, Roque Barbiere apresentou depoimento por escrito

Por Marina Pinhoni
26 out 2011, 21h07

Nesta quarta-feira, mais uma reunião do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) terminou sem que nenhum requerimento fosse votado. Sem avanços nas investigações das denúncias feitas por Roque Barbiere (PTB) de venda de emendas por parlamentares, o conselho decidiu adiar por mais um dia as decisões.

Com duas horas e meia de discussões acaloradas, a audiência foi suspensa às 16h30 e reaberta às 19h. Contudo, após a votação de apenas um item da pauta do plenário, a sessão foi novamente encerrada e marcada para recomeçar na quinta-feira às 10h.

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Requerimentos – O único pedido aprovado foi a inversão da ordem dos requerimentos feitos pelos deputados, para que a primeira proposta a ser votada na próxima reunião seja a de Campos Machado (PTB). O pedido é para encerrar as investigações e encaminhar o caso para o Ministério Público. Os outros quatro requerimentos ainda pendentes se referem a convites para depoimentos, entre eles o de Bruno Covas, e a abertura de um processo disciplinar contra Barbiere, caso ele não revele os nomes dos deputados envolvidos em sua denúncia.

Como o prazo de trinta dias para que seja entregue o relatório com as conclusões do conselho vence nesta sexta-feira, os deputados petistas pediram a prorrogação dos trabalhos por mais trinta dias. O deputado José Bittencourt (PDT) sugeriu que seja votada a prorrogação para apenas dez dias, com a justificativa de que “os trabalhos deste conselho já estão encerrados”.

Protesto– A antecipação da reunião desta quarta pelo presidente Hélio Nishimoto (PSDB), que inicialmente estava prevista para quinta-feira, foi vista pela oposição como uma manobra na tentativa de frustrar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. A modificação de data e horário impediu que a manifestação favorável à CPI marcada para quinta-feira à tarde pelos partidos da oposição e movimentos sociais coincidisse com a reunião.

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