Milhares de servidores públicos reúnem-se em frente à Alerj para protestar contra as medidas de austeridade do Governo Estadual. O Governo Federal enviou 500 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento no entorno da Alerj e do Palácio Guanabara - 16/11/2016 (Severino Siva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
A região central do Rio de Janeiro transformou-se nesta quarta-feira em uma verdadeira praça de guerra durante confronto entre homens do Batalhão de Choque e servidores que protestam contra o pacote de arrocho do governo Pezão. Por volta das 13 horas, um grupo de manifestantes tentou invadir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), cercada por grades. Outro, formado por policiais e agentes penitenciários, fez uma corrente humana para evitar a invasão. Foi então que começou a confusão: a primeira grade foi derrubada e teve início a ação do Choque.
O confronto rapidamente se espalhou pelos arredores do Palácio Tiradentes: enquanto parte dos servidores tentava invadir o prédio, outros manifestantes tentavam conter a ação. Focos de briga se formaram em diversas partes – tudo ao som de bombas de gás lacrimogêneo e dos tiros de balas de borracha disparados pela polícia. Ao menos um policial civil foi ferido no rosto.
O batalhão de choque da Polícia Militar se posicionou na frente do prédio para evitar que o palácio fosse ocupado novamente pelos manifestantes, como aconteceu na semana passada. Funcionários das mais diversas áreas, incluindo Saúde, Educação, Segurança, Ministério Público e Previdência, se concentraram em frente à Alerj para participar do ato. Os manifestantes chamavam as grades de “muro da vergonha” e seguravam faixas em que chamam a Assembleia de “presídio de políticos”.
Diretor secretário do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, Odonclei Boechat disse que os atos vão se suceder em todos os dias em que houver discussão e votação das medidas de Pezão, que visam ao reequilíbrio das contas do Estado, mergulhado num déficit de 17,5 bilhões de reais. A mais controversa é a que aumenta a contribuição previdenciária dos ativos e inativos.
“O (Jorge) Picciani (presidente da Alerj, deputado pelo PMDB) divulgou o calendário de discussões para desmobilizar os servidores. Ele pode mudar a ordem como quiser,que estaremos aqui. Uma das nossas preocupações é a perda do nosso triênio. Se não temos aumento, ele é nossa única salvação. Os sindicatos estão se reunindo e vamos nos revezar nos atos. A pressão dá resultado”, afirmou Boechat.
Pezão pediu e o Ministério da Justiça enviou agentes da Força Nacional de Segurança para reforçar a guarda da Alerj, mas não foi possível ver se eles de fato participaram do esquema de segurança.
Na semana passada, os servidores invadiram a Alerj, em protesto contra as medidas anticrise. Eles tomaram o plenário, sentaram nas cadeiras dos deputados e ocuparam as galerias do 2º andar, onde costuma ficar o público que assiste às votações. Um sinalizador de fumaça chegou a ser aceso no plenário, na ocasião.
1/18 Polícia Militar do Rio de Janeiro tenta conter manifestações em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro com bombas de gás lacrimogêneo – 16/11/2016 (Ricardo Moraes/)
2/18 Polícia Militar do Rio de Janeiro tenta conter manifestações em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro com bombas de gás lacrimogêneo – 16/11/2016 (Ricardo Moraes/)
4/18 Polícia Militar do Rio de Janeiro tenta conter manifestações em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro com bombas de gás lacrimogêneo – 16/11/2016 (Ricardo Moraes/)
10/18 Milhares de servidores públicos reúnem-se em frente à Alerj para protestar contra as medidas de austeridade do Governo Estadual. O Governo Federal enviou 500 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento no entorno da Alerj e do Palácio Guanabara – 16/11/2016 (Ricardo Moraes/)
12/18 Milhares de servidores públicos reúnem-se em frente à Alerj para protestar contra as medidas de austeridade do Governo Estadual. O Governo Federal enviou 500 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento no entorno da Alerj e do Palácio Guanabara – 16/11/2016 (Luiz Souza /Fotoarena/)
13/18 Servidores se mobilizam para novos protestos contra o que chamam de “pacote de maldades” do governo estadual. Policiais militares do Batalhão de Choque fazem a segurança no local – 16/11/2016 (Gabriel de Paiva/)
14/18 Tropa de Choque da PM entra em confronto com manifestantes em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe) faz ato contra o pacote de ajuste do governo estadual – 16/11/2016 (Wilton Junior/)
15/18 Servidores protestam em frente à Alerj, no centro do Rio de Janeiro (RJ), para protestar contra o chamado ‘Pacote da Maldade’ do governo estadual – 16/11/2016 (Ellan Lustosa/Código19/)
16/18 Manifestantes derrubam grade em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), onde deputados iniciaram discussão para a votação do pacote de medidas do governo do Estado – 16/11/2016 (Johnson Parraguez/Agência O Dia/)
17/18 Milhares de servidores públicos reúnem-se em frente à Alerj para protestar contra as medidas de austeridade do Governo Estadual. O Governo Federal enviou 500 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento no entorno da Alerj e do Palácio Guanabara – 16/11/2016
16/11/2016 – Foto: SEVERINO SILVA/AG NCIA O DIA/AG NCIA O DIA/ESTAD√O CONTE⁄DO (Severino Siva/Agência O Dia/)
18/18 Milhares de servidores públicos reúnem-se em frente à Alerj para protestar contra as medidas de austeridade do Governo Estadual. O Governo Federal enviou 500 homens da Força Nacional de Segurança para reforçar o policiamento no entorno da Alerj e do Palácio Guanabara – 16/11/2016 (Luiz Souza/Fotoarena/)
Não entendo a falta de apoio popular para com os servidores, depois de décadas de serviço público de excelente qualidade, extrema educação e paciência nos balcões de todas as repartições públicas.
Quando acaba o dinheiro, acaba a civilidade. E não adianta mandar imprimir mais. Acabou. É daí pra pior. Greves, espancamentos, quebra-quebra, desordem. Eu achava isto impossível, mas é possível que os militares entrem em cena para garantir a grande deles. Só por isto. Cada um quer saber do seu dinheiro. O resto que se dane.
E surge o Reinaldo Boca Larga para choramingar contra aqueles que apoiam a intervenção militar, Reinaldo é um socialista, comunista enrustido fã de Trotsky como ele mesmo falou. Situações como esta do Rio e do resto do Brasil é prova que o governo civil caiu, só os militares podem mudar essa baderna que vivemos.
Governador e seus apadrinhados roubam e quem paga a conta são os funcionários públicos que ganham menos.
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Não entendo a falta de apoio popular para com os servidores, depois de décadas de serviço público de excelente qualidade, extrema educação e paciência nos balcões de todas as repartições públicas.
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só sei que o batima tá certo o pé tem sair, mas não vai adiantar muito o rio tá quebrado
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Socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros (Margaret Thatcher).
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Cariocada Burra Vota Sempre no PMDB já Virou Venezuela agora Paguem a Conta
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Quando acaba o dinheiro, acaba a civilidade. E não adianta mandar imprimir mais. Acabou. É daí pra pior. Greves, espancamentos, quebra-quebra, desordem. Eu achava isto impossível, mas é possível que os militares entrem em cena para garantir a grande deles. Só por isto. Cada um quer saber do seu dinheiro. O resto que se dane.
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Parabéns! Os servidores públicos e o povo não suportam mais pagar! Pagar por tudo!
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Déjà-vu … polícia defendendo político bandido e má administração pública! Triste país!
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E surge o Reinaldo Boca Larga para choramingar contra aqueles que apoiam a intervenção militar, Reinaldo é um socialista, comunista enrustido fã de Trotsky como ele mesmo falou. Situações como esta do Rio e do resto do Brasil é prova que o governo civil caiu, só os militares podem mudar essa baderna que vivemos.
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