Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Alckmin volta a descartar racionamento de água

Governador diz que Estado realiza estudos para captar água na divisa com MG

Por Bruna Fasano 30 jul 2014, 19h33

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou nesta quarta-feira a descartar o racionamento de água, por “impor um problema grave para a população”. A medida foi recomendada pelo Ministério Público Federal para toda a região abastecida pelo Sistema Cantareira, do qual dependem 8,8 milhões de pessoas.

“A recomendação do MP foi de que o Estado fizesse racionamento ou prestasse todas as informações das medidas que tomou em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nós vamos prestar todas essas informações”, disse o governador.

Alckmin afirmou também que o Estado já realiza estudos para captar água na divisa com Minas Gerais. “Se São Paulo não tem água, nós vamos buscar em Minas Gerais. Garantiremos o abastecimento para 22 milhões de pessoas, que é a região metropolitana de São Paulo”, afirmou.

Continua após a publicidade

O governo foi notificado na terça-feira da recomendação do MPF em favor do racionamento. A partir da notificação, começou a correr o prazo de dez dias para que o Palácio dos Bandeirantes e a Sabesp apresentem um plano para colocar a medida em prática imediatamente.

A Sabesp, empresa de capital misto cujo maior acionista é o governo de São Paulo, alega que o abastecimento de toda região está assegurado até a chegada do próximo período de chuvas, previsto para outubro. Em nota, a empresa disse que “discorda frontalmente da imposição de racionamento”.

Questionado se o MP estaria pressionando o governo, Alckmin, que fazia vistoria de uma obra do restaurante popular Bom Prato no Guarujá, litoral paulista, afirmou que a questão é de natureza técnica. “Essa é uma questão que precisa estar embasada em critérios técnicos. A Sabesp vai prestar todas as informações”, reforçou.

Continua após a publicidade

Leia também:

Em oito questões, entenda a crise da água em São Paulo

15,6% da capacidade – Após solicitar aos órgãos reguladores autorização para retirar uma segunda cota da reserva técnica – o chamado volume morto – do Sistema Cantareira, a Sabesp admitiu que a recuperação do manancial pode levar três anos. Nesta quarta-feira, o manancial opera com 15,6% da capacidade – graças à primeira cota, de 182,5 bilhões de litros, do volume morto. O volume útil esgotou-se em 12 de julho. O pedido para captar mais 116 bilhões da reserva será discutido ainda nesta quarta pelos órgãos reguladores.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.