Governador paulista anunciou que as bombas e o sistema de tubos usado para captar água do volume morto serão retirados em 15 dias
Por Da Redação
30 dez 2015, 18h12
Mesmo com o Sistema Cantareira saindo do volume morto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que a redução na pressão da rede que distribui água para a Região Metropolitana de São Paulo será mantida. Segundo ele, a estratégia, apontada como a causa da falta de água em regiões urbanas mais elevadas, é necessária para evitar perdas. “Em um período de calor, quando você tem consumo elevado durante o dia, na madrugada você reduz a pressão para reduzir a perda física, aquelas micro perdas na rede subterrânea”, disse.
O governador afirmou que a tecnologia é utilizada em países avançados e a economia de água é significativa. “Com a maior seca que tivemos no ano passado, não houve colapso, nem caos no abastecimento. Agradeço à população da Região Metropolitana de São Paulo que colaborou, mas também fizemos obras de emergência, como as interligações e a captação da reserva técnica.” Alckmin também afirmou que as bombas e o sistema de tubos usado para captar água do volume morto serão retirados em 15 dias, porque, segundo ele, “não são mais necessários”.
Para o governador, ainda há muito o que fazer para livrar São Paulo do risco do desabastecimento futuro. “É importante que a população continue economizando água, por isso o sistema de ônus e bônus continua”, disse.
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O consumidor que excede a faixa usual de consumo paga mais e aquele que reduz o gasto tem desconto. “Somos o único Estado do Brasil com esse sistema, que ajudou a população a incorporar hábitos importantes, como desligar a torneira para escovar os dentes ou fazer a barba.”
Alckmin citou ainda o que chamou de obras estruturantes para ampliar a oferta de água para a Grande São Paulo, como o Sistema São Lourenço, que vai captar água no Vale do Ribeira, e a interligação do Rio Paraíba com o Sistema Cantareira. As inaugurações estão previstas para 2017.
(Com Estadão Conteúdo)
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