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Alckmin: protesto contra o aumento nas tarifas é ‘absurdo’

Governador de São Paulo afirmou que é dever da polícia proteger a população e o patrimônio público; manifestantes e PMs se enfrentaram nesta quinta

Por Da Redação
7 jun 2013, 16h48

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chamou de “absurda” a manifestação, realizada nesta quinta-feira, contra o reajuste de 6,67% nas tarifas de transporte coletivo no estado. A afirmação é uma resposta aos atos de vandalismo ocorridos durante o protesto. Segundo imagens divulgadas por emissoras de televisão, um grupo de pessoas depredou bancas de jornal, espalhou lixo pelas vias e acendeu uma fogueira no meio da Avenida Paulista, uma das principais da cidade, que teve o tráfego bloqueado. Mais protestos estão marcados para esta tarde.

“O que foi feito não é aceitável. A polícia tem de agir, não pode se omitir”, disse o tucano após a realização de um evento no Palácio dos Bandeirantes. Indagado sobre a ação da Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar os manifestantes, Alckmin afirmou que investigará melhor caso. “A polícia sempre apura. Toda a ação da polícia é filmada”. O governador acrescentou que é de competência da PM proteger a população e o patrimônio público.

Prejuízo – O Metrô contabilizou um prejuízo de 73 000 reais com as estações depredadas: 68 000 reais pelos vidros quebrados, e 5 000 reais pelas luminárias danificadas. A companhia afirma que irá responsabilizar e acionar judicialmente os autores dos danos ao patrimônio público, “para que os contribuintes e demais usuários não tenham que arcar com o custo desse lamentável episódio”.

As estações Brigadeiro e Trianon-Masp, da Linha 2-Verde, tiveram os vidros de seus acessos quebrados e, assim como a estação Consolação, foram fechadas enquanto os manifestantes passavam pelo entorno. A Estação Vergueiro, da Linha 1-Azul, teve um de seus acessos fechado em razão de depredação em seu interior e um agente de segurança do Metrô foi ferido sem gravidade.

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A PM informou que 500 pessoas fizeram parte da mobilização e ao menos 15 delas foram detidas. Eles se reuniram por volta das 18h30 no centro da cidade e de lá partiram para a Avenida Paulista, onde bloquearam as duas faixas da via. A manifestação foi organizada pelo Movimento Passe Livre, que marcou mais uma onda de protestos para esta sexta-feira. No dia 2 de junho, as tarifas de transporte coletivo aumentaram de 3 para 3,20 reais.

Paris – Alckmin também comentou sobre a viagem da comitiva brasileira à França, cuja missão é defender a candidatura de São Paulo como sede da Feira Expo 2020. O compromisso está agendado para a próxima semana. Apesar disso, o governador respondeu que ainda não sabe se acompanhará a comissão na viagem.

Caso o tucano viaje à França, o vice Guilherme Domingos Afif (PSD) assumirá o governo do estado na ausência de Alckmin. No mês passado, ele foi nomeado ministro da Micro e Pequena Empresa, acumulando dois cargos políticos.

(Com Estadão Conteúdo)

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