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Alckmin diz que Bolsonaro é ‘o pior candidato’ e o mais ‘despreparado’

Em agenda de campanha em Goiânia, presidenciável do PSDB segue o tom de sua propaganda eleitoral na TV e intensifica críticas ao adversário

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 set 2018, 21h11 - Publicado em 5 set 2018, 19h21

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira, 5, em Goiânia, que o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, é o “pior” e o mais “despreparado” entre os candidatos ao Palácio do Planalto. A declaração acompanha o tom de sua propaganda eleitoral no rádio e na TV, sobretudo as inserções ao longo da programação, que têm mirado o capitão do Exército, seu principal adversário entre os eleitores conservadores e maior obstáculo à chegada do tucano ao segundo turno.

Bolsonaro eu acho o pior candidato, não há ninguém tão despreparado quanto o Bolsonaro. Acho que o Brasil retrocederia, nós iriamos para um caos e eu farei o possível para evitar que isso aconteça”, disse Alckmin a jornalistas, após visita ao Centro de Reabilitação e Readaptação (CRER), na capital goiana. O ex-governador de São Paulo cumpre agenda na cidade e em Anápolis nesta quarta.

O tucano ainda citou a atuação de Jair Bolsonaro em seus sete mandatos como deputado federal e disse que ele “não fez absolutamente nada” e “votou com o PT”. “Um despreparado, que, em 28 anos como deputado, não fez absolutamente nada, a não ser defender o corporativismo, que é o grande mal do Brasil. E votando sempre contra o país, votando com o PT, votando de maneira corporativa”, atacou.

Duas das propagandas de Geraldo Alckmin veiculadas na TV criticam diretamente Bolsonaro. Uma delas, divulgada na semana passada, mostra tiros atingindo objetos que representam os problemas do Brasil e tem como mote “não é na bala que se resolve”.

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A outra, publicada nesta terça-feira, 4, trata do histórico de ataques de Bolsonaro a mulheres, como a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), chamada de “vagabunda” pelo presidenciável, e uma repórter da Rede TV!, que ele classificou como “idiota” e “ignorante”. “Quem não respeita as mulheres não merece seu respeito”, diz a peça (veja abaixo):

A declaração e as peças publicitárias de Alckmin seguem a estratégia de que ele deve se contrapor a Jair Bolsonaro como candidato comedido, “preparado” e pacificador para buscar uma vaga no segundo turno da eleição presidencial. Conforme a mais recente pesquisa Datafolha, Bolsonaro tem 22% das intenções de voto e lidera o cenário sem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alckmin aparece com 9%, em quarto lugar.

Ação de improbidade

Alckmin também comentou a ação de improbidade administrativa protocolada contra ele pelo promotor Ricardo Manuel Castro, do Ministério Público de São Paulo. Segundo o tucano, a acusação de que recebeu 7,8 milhões de reais ilicitamente da Odebrecht na campanha eleitoral de 2014 “não tem nenhum fato novo” e que ele já prestou “esclarecimentos”.

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A ação assinada por Castro é baseada em delações premiadas de ex-executivos da empreiteira, segundo os quais o ex-secretário Marcos Monteiro recebeu nove pagamentos, por meio de intermediários. Como vantagens que a Odebrecht esperava receber da gestão tucana em São Paulo, o MP atribui como “especial destaque” as obras da Linha 6 do Metrô.

Na petição, o promotor pede a suspensão dos direitos políticos de todos os citados, incluindo Alckmin, mais o bloqueio de valores que, somados, ultrapassam 39 milhões de reais.

Sobre o pedido feito por Ricardo Castro para que colegas comparecessem à coletiva de imprensa em que seria detalhada a ação contra Alckmin, demonstrando “união” do MP paulista, revelado pelo jornal Folha de S. Paulo, o candidato disse esperar “que não seja por causa de política”. “Estamos a 30 dias de uma eleição”.

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