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Alckmin cria grupo para preparar plano em caso de rodízio

Governo do Estado, porém, vai esperar até o fim de março para bater o martelo sobre a questão

Por Da Redação
4 mar 2015, 12h31

Após pressão de prefeitos da Grande São Paulo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) criou um grupo executivo dentro do Comitê de Crise Hídrica para preparar um plano de contingência que será implementado caso a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) adote um rodízio oficial no abastecimento de água na Região Metropolitana, onde vivem 20 milhões de pessoas.

Segundo resolução publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial do Estado pelo secretário paulista de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga – que também é o coordenador do comitê – o plano vai detalhar as ações de curto e médio prazos para o gerenciamento e minimização dos efeitos da estiagem e será implementado para o caso de agravamento da crise hídrica e a inexistência de condições de oferta de água aos usuários de recursos hídricos ou consumidores das redes públicas de abastecimento.

O grupo será composto por sete integrantes, cada um indicado pelo seguintes órgãos: Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, Sabesp, Defesa Civil, Secretaria da Segurança Pública, Prefeitura de São Paulo, universidades e pelas entidades da sociedade civil que integram o Comitê de Crise Hídrica, criado por Alckmin no início do mês passado após pressão de prefeitos da Grande São Paulo.

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De acordo com a resolução, o grupo vai permanecer até a data da apresentação da versão final do Plano de Contingência ao CCH. Esta data, contudo, não foi definida no documento.

Na última segunda-feira, Braga disse ao jornal O Estado de S. Paulo que vai aguardar o fim do mês de março – que marca o término do período chuvoso no Sudeste – para definir se haverá ou não rodízio oficial de água na Grande São Paulo. Caso ele seja implementado, o cenário mais provável é de quatro dias sem água e dois com.

O secretário comemorou as chuvas de fevereiro, que ficaram mais de 60% acima da média e mais do que triplicaram a entrada de água no Sistema Cantareira, mas disse que as previsões climáticas para os meses de março, abril e maio são preocupantes. Embora descarte o rodízio no momento, a Sabesp já reduz a pressão da água a praticamente zero e fecha o registro manualmente de 40% da rede durante boa parte do dia, provocando longos cortes no abastecimento de água. Para o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, a medida é necessária para “evitar o pior”, que seria o rodízio, e não configura um racionamento sistêmico na Região Metropolitana.

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(Com Estadão Conteúdo)

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