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Alckmin afirma que PM tem estratégia contra vândalos

Governador disse que polícia irá reprimir quebra-quebra em manifestações

Por Da Redação
22 jun 2014, 18h17

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na manhã deste domingo que a Polícia Militar está “preparada para agir” e que ela vai reprimir atos de vandalismo nas próximas manifestações. Mais um protesto contra a Copa está marcado para esta segunda-feira na Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A declaração foi feita após o governador assinar a transferência da administração de 1,7 milhão de metros quadrados do Parque Ecológico do Tietê às prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba neste domingo.

“É crime depredar patrimônio público, patrimônio privado e promover atos de vandalismo. Manifestação é outra coisa, isso é ato criminoso que será reprimido pela polícia e ela está preparada para agir”, disse Alckmin. Sem dar mais detalhes, o governador disse que a polícia “já tem a sua estratégia definida”.

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O protesto está marcado para as 15h na Praça do Ciclista, na região da Paulista. Até às 13h deste domingo, mil pessoas tinham confirmado presença na página do evento no Facebook. No mesmo dia, acontece a partida entre Brasil e Camarões às 17h em Brasília.

Quebra-quebra – Na última quinta-feira, black blocs depredaram agências bancárias e concessionárias de luxo durante manifestação promovida pelo Movimento Passe Livre (MPL). Oficialmente, o ato tinha como objetivo comemorar um ano de redução das tarifas de ônibus, trens e metrô, de 3,20 reais para 3 reais, após a onda de protestos de junho do ano passado. A PM acompanhou de longe a manifestação e, logo após o ato, o comando da polícia afirmou que tinha feito um acordo com o MPL, no qual eles teriam se comprometido com a segurança do evento.

A demora da ação policial durante as depredações foi criticada pelo próprio secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella. Ele admitiu que houve um equívoco por parte da PM ao se manter distante do protesto. “É inadmissível um acordo como foi feito. O acordo possível é para manter a ordem pública e é inaceitável a inércia. Houve uma falha no tempo de resposta da PM na ação daquele grupo de vândalos. A polícia não deveria ter feito acordo e não deveria, evidentemente, ter demorado como demorou para proceder a intervenção”, disse o secretário à Rádio Jovem Pan na sexta-feira.

Nota oficial – Neste sábado, o MPL rebateu as declarações da PM por meio de nota oficial. “Entendemos a revolta da população com a constante repressão da polícia, dentro e fora das manifestações. Entendemos também que as pessoas (sic) tem direito de preservar a sua identidade, utilizando máscaras, para evitar a perseguição por parte do Estado, como vem ocorrendo com todas as pessoas que tem se manifestado. Além disso, sabemos que historicamente os quebra-quebras fizeram parte das lutas populares. Não cabe a nos legitimar ou deslegitimar essas ações, no entanto elas nunca estiveram entre os objetivos do ato do dia 19.”

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O texto também atacou o secretário de Segurança Pública de São Paulo: “É lamentável a postura do secretário de segurança pública, Fernando Grella, de utilizar o ocorrido para voltar a criminalizar diretamente o MPL, tentando retomar um inquérito ilegal, indo novamente até a casa de militantes e intimidando seus familiares.”

(Com Estadão Conteúdo)

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