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Aécio planeja expandir as UPPs

Almoço em churrascaria da Barra da Tijuca celebra apoio do PMDB à candidatura tucana e consolida o "Aezão", movimento de apoio às candidaturas Aécio e Pezão

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
5 jun 2014, 17h24

“Na segurança pública, a omissão do governo federal é quase criminosa. Merece aqui uma palavra minha de reconhecimento o esforço do (ex-governador Sérgio) Cabral no enfrentamento à criminalidade. As UPPs serão exemplos a serem levados a todas as regiões metropolitanas do Brasil”, disse Aécio

O senador Aécio Neves (PSDB), pré-candidato à Presidência, afirmou nesta quinta-feira que pretende expandir o programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para outros Estados, caso seja eleito. A promessa foi feita no lançamento do movimento “Aezão”, uma alusão aos nomes de Aécio Neves e Luiz Fernando Pezão (PMDB), em uma churrascaria na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O elogio, no entanto, foi feito sob a ressalva de que o programa precisa ser aprimorado.

“Na segurança pública, a omissão do governo federal é quase criminosa. Merece aqui uma palavra minha de reconhecimento o esforço do (ex-governador Sérgio) Cabral no enfrentamento à criminalidade. As UPPs serão exemplos a serem levados a todas as regiões metropolitanas do Brasil. Quando aprovarmos com inteligência todos os recursos do orçamento, vai haver espaço para levarmos experiências vitoriosas como essa do Rio, que obviamente precisará e terá sempre aprimoramento, a outras regiões metropolitanas do país”, afirmou Aécio a cerca de mil políticos e cabos eleitorais.

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O fim do discurso de Aécio virou um festival de “selfies” com cabos eleitorais e políticos. De acordo com o PMDB, estiveram presentes 500 vereadores, 60 prefeitos, 40 vice-prefeitos, 17 deputados federais, 36 deputados estaduais e 30 presidentes de Câmaras Municipais de todo o Estado do Rio.

Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo (PMDB), não estiveram no evento. Mas um banner imenso, ao fundo do palco para discursos, exibia Pezão em uma ponta e Aécio na outra. O presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, disse que arcou com os custos do evento – segundo ele, de 27.500 reais, na churrascaria Baby Beef.

O movimento Aezão nasceu como reação peemedebista ao lançamento da candidatura ao governo do Rio do senador Lindbergh Farias (PT). A ofensiva peemedebista reúne apoio declarado de sete partidos aliados do PMDB no Rio (SDD, PMN, PEN, PP, PSL, PTC e PSD). Organizado pelo presidente do PMDB no Rio, Jorge Picciani, o Aezão, ao apoiar a candidatura de Aécio no terceiro maior colégio eleitoral do país, cria também mais uma fissura na aliança nacional entre PMDB e PT.

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A posição dos tucanos no Rio ainda não está definida, apesar da declaração de apoio do PMDB. O PSDB também vem negociando apoio à candidatura do vereador e ex-prefeito Cesar Maia, do DEM. Mas para Picciani, o apoio à política de segurança do PMDB no Rio é um indicador importante. Aécio, em seu discurso, não mencionou o nome de Pezão. Foi indagado sobre a omissão por jornalistas e justificou: “Pezão é amigo de muitos anos e tem todas as condições de vencer as eleições”, afirmou.

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