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Aécio diz que Marina prega ‘versão genérica’ de modelo econômico tucano

Em agenda no interior paulista, candidato do PSDB lembrou a trajetória da adversária, hoje filiada ao PSB, mas cujas raízes são petistas

Por Bruna Fasano 30 ago 2014, 17h40

A arrancada de Marina Silva (PSB) na última pesquisa Datafolha também provocou mudança no discurso do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. A exemplo da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), o tucano ampliou a artilharia contra Marina neste sábado e afirmou que a adversária lançou uma versão genérica das propostas econômicas historicamente defendidas pelo PSDB.

Nesta sexta, Marina apresentou seu plano de governo, cuja agenda econômica resgata a ortodoxia perdida nos governos petistas. No centro da cartilha, a candidata do PSB e sua equipe econômica – capitaneada pelo economista Eduardo Giannetti – reafirmaram o compromisso com o chamado “tripé econômico” – sistema composto por meta de inflação, câmbio flutuante e rigor fiscal – e a independência do Banco Central garantida por lei. “Entre o original e aquele que se apresenta agora, talvez como uma marca um pouco genérica, eu fico com o original”, afirmou Aécio neste sábado, em campanha na cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista. “O programa da candidata Marina é a maior homenagem que nós poderíamos receber neste momento. Porque, na verdade, ela consagra as teses que nós defendemos ao longo da nossa existência”, disse o tucano.

Na sequência, Aécio também colocou em prática a nova estratégia do PSDB de usar a trajetória política de Marina para aproximá-la do PT e desmontar o discurso de que ela representa uma “nova política” – segundo o Datafolha, 79% dos eleitores manifestaram desejo de mudança na condução do país – para romper com a polarização entre PT e PSDB no poder. Marina foi militante e elegeu-se pelo PT durante onze anos – ela deixou a sigla em 2009, após desavenças quando era Ministra do Meio Ambiente no governo Lula.

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“Lamento apenas que essa conversão, do ponto de vista econômico, de gestão, não tenha vindo um pouco antes. Por exemplo, quando ela militava no PT. E o PT combateu ferozmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, o tripé macroeconômico e o Plano Real”, disse o tucano.

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