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Aécio critica Dilma sobre petrolão: ‘Não há sequer indignação’

Presidenciável tucano cobra avanço das investigações sobre esquemas de corrupção da Petrobras

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
10 out 2014, 19h47

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou na tarde desta sexta-feira a tentativa da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) de amenizar a gravidade das revelações do depoimento prestado à Justiça Federal do Paraná pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Dilma criticou a divulgação das declarações do ex-diretor no processo judicial, menosprezando os crimes delatados. “A presidente deu uma declaração de que considera estarrecedor o vazamento dos depoimentos. Eu considero estarrecedor esses depoimentos, essa confissão de crime cometido sucessivamente e de forma contínua ao longo dos últimos doze anos. Assaltaram a maior empresa brasileira nas barbas desse governo. E não há sequer indignação da presidente”, criticou Aécio.

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O presidenciável tucano ressaltou a gravidade dos crimes descobertos na Operação Lava Jato da Polícia Federal, que movimentaram mais de 10 bilhões de reais em lavagem de dinheiro com participação de políticos, partidos e executivos da estatal. Aécio voltou a repetir que o caso mostra que a “corrupção se institucionalizou no seio da nossa maior empresa”. Ele defendeu o avanço das investigações. “É preciso que as investigações avancem. Se eleito presidente, vamos a fundo nessas investigações”, afirmou o tucano.

Aécio criticou ainda a tradicional “impunidade” de casos do gênero. “O governo do PT deixará essa herança de que política se confunde com corrupção. Política pode ser algo digno, honrado, desde que você tenha chefes que cobrem dos subordinados essa postura”, afirmou.

Na cidade do Rio de Janeiro desde a noite de quarta-feira, Aécio gravou programas eleitorais e fez contato com aliados para definir os próximos passos da campanha. Era aguardado um anúncio de apoio do deputado federal e ex-jogador de futebol Romário (PSB), eleito senador, mas isso ainda não ocorreu. Aécio disse esperar ainda a adesão de Romário a sua campanha, mas disse que respeita o tempo de decisão de possíveis aliados, em referência ao eventual apoio da ex-adversária Marina Silva (PSB). “Marina, no tempo certo, tomará sua decisão que será por nós respeitada”, afirmou. “Tenho muito respeito pelo trabalho parlamentar do Romário. Acho possível que possamos nos próximos dias estar juntos”, acrescentou.

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Nesta sexta-feira, em referência ao Dia Nacional da Prevenção da Violência contra a Mulher, Aécio quis reiterar compromissos do seu plano de governo com uma rede de proteção a mulheres vítimas de violência: “Temos que tirar das estatísticas macabras do Brasil o aumento da violência dos crimes contra a mulher”.

Futuro ministério – O presidenciável tucano também sinalizou a divulgação na próxima semana de novos nomes de seu ministério, caso seja eleito. “É provável que teremos um ou dois nomes, que podem sugerir a qualidade que nós teremos. No correr da próxima semana, podemos ter alguma novidade”, afirmou.

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Explicações de institutos de pesquisa – Apesar de despontar à frente da presidente Dilma na primeira pesquisa eleitoral desde o início do segundo turno da disputa presidencial, Aécio cobrou explicações dos institutos de pesquisa. “Os institutos de pesquisa devem dar explicações aos brasileiros. As margens de erro não apenas na eleição presidencial, mas também nas estaduais, fogem a qualquer lógica”, apontou.

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