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Acumulado de chuvas deste mês já supera o de outubro

Volume de água do Sistema Cantareira cai pelo segundo dia consecutivo. Nível do reservatório é de 11,7% da capacidade total

Por Andressa Lelli
6 nov 2014, 12h01

Em seis dias, a quantidade de chuvas que caiu sobre o Sistema Cantareira em novembro já supera a pluviometria registrada durante todo o mês de outubro. Até o momento, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que neste mês as precipitações acumularam 54,7 milímetros de chuvas – ante os 42,5 milímetros registrados no mês passado. A média histórica de outubro, que é de 130,8 milímetros, ficou longe de ser atingida.

O mesmo ocorre com outros sistemas que compõem o complexo de represas que abastecem o Estado de São Paulo. O Alto Tietê e Guarapiranga registraram, respectivamente, 20,1 milímetros e 15,4 milímetros de água acumulada. Já nos seis primeiros dias de novembro, os mananciais receberam 53 milímetros e 17,6 milímetros. A estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em São Paulo, localizada no Mirante Santana, na Zona Norte da capital, registrou precipitações de 52 milímetros em novembro, ante 24 milímetros em outubro.

Após uma rápida estabilização graças as chuvas, o nível do Cantareira voltou a cair nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo. O manancial registrou volume de 11,7% da capacidade total, ante 11,8% na quarta.

As precipitações, no entanto, não foram suficientes para manter o nível do sistema por mais de 24 horas – de segunda para terça-feira, com 11,9%. Antes dessa estabilização, os reservatórios registraram 38 dias de quedas consecutivas, além dos 204 dias em que não foi registrado nenhum aumento no volume – o último acréscimo ocorreu no dia 16 de abril.

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Em busca de uma série de medidas que possam amenizar a crise hídrica que se alonga desde o início do ano, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou a construção de duas estações de produção de água de reúso, que vão abastecer diretamente as bacias dos sistemas Guarapiranga e Alto Cotia. O projeto tem entrega prevista para dezembro de 2015.

Ainda na quarta-feira, a Agência Nacional de Águas anunciou uma alternativa para amenizar a crise. Em um parecer, o órgão foi favorável a transposição do Rio Paraíba do Sul. A medida foi apontada como viável pelo presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo. Na época em que o governador paulista cogitou usar a água do Paraíba do Sul, em março, o então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi contra a medida. Ele temia que as obras impactassem o abastecimento fluminense. O episódio suscitou troca de farpas entre os dois.

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