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Aras nega alinhamento com Bolsonaro e critica Lava Jato em sabatina

Procurador-geral da República foi indicado pelo presidente para mais dois anos à frente do MPF

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2021, 16h44 - Publicado em 24 ago 2021, 10h23

O procurador-geral da República, Augusto Aras, passou por sabatina na Comissão de Constituição de Justiça do Senado nesta terça-feira, 24. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para um mandato de mais dois anos à frente do Ministério Público Federal e teve a aprovação da CCJ para ser confirmado no cargo. A decisão segue para o plenário do Senado. Aras ocupa o posto desde setembro de 2019.

Após pouco mais de seis horas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, por 21 votos a 6, a recondução de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. Para ficar mais dois anos à frente do Ministério Público, Aras ainda precisa ter o nome aprovado pelo plenário principal do Senado. A votação é secreta, e o indicado necessita de, pelo menos, 41 votos favoráveis, para ser reconduzido.

Conforme informou o Radar, Aras conversou com pelo menos setenta senadores antes da audiência e avalia que terá votos suficientes para ser reconduzido na PGR. O procurador-geral, porém, deve ouvir críticas duras da oposição por uma suposta omissão diante dos atos de Bolsonaro.

A sabatina

Em sua fala, Aras criticou a Lava Jato, citando as mensagens vazadas da Vaza Jato e afirmou que não poderia “distribuir flechadas, criminalizando a política”, em uma referência a Rodrigo Janot. O procurador-geral acrescentou que o modelo de “forças-tarefas com pessoalização” culminou em “uma série de irregularidades”.

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Sobre a acusação de prevaricação e um suposto alinhamento à gestão de Jair Bolsonaro, Aras afirmou que “o Ministério Público não é de governo nem de oposição. É constitucional”. Ele disse ainda que o procurador-geral “não é censor de qualquer autoridade” e deve conduzir os trabalhos de forma “técnica”. Para o procurador, não cabe à PGR analisar “meras infrações políticas”.

Aras lembrou também decisões em que a PGR discordou de liminares vindas do governo federal, principalmente no tema do coronavírus.

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