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Ação do tráfico muda agenda de Marina no Rio

Principal cabo eleitoral do candidato Alessandro Molon altera programação com receio de cruzar com bandidos na Maré

Por Luisa Bustamante
Atualizado em 2 set 2016, 21h39 - Publicado em 2 set 2016, 21h36

A violência do Rio de Janeiro teve reflexos na primeira agenda de campanha de Marina Silva (Rede) nestas eleições. Na manhã desta sexta-feira, a caminhada programada com o candidato à prefeitura Alessandro Molon foi cancelada devido à circulação de traficantes no Complexo de Favelas da Maré. Marina planejava visitar a localidade chamada Parque União, mas preferiu participar apenas de um encontro na ONG Redes da Maré.

VEJA apurou que os carros da campanha, que levavam Marina e Molon, foram abordados por traficantes armados na Maré. Segundo duas pessoas que acompanharam o episódio, os criminosos pediram para que os motoristas baixassem os vidros e explicassem o que fariam no local. Após o incidente, a assessoria de Molon pediu que os jornalistas não acompanhassem o candidato na favela, alegando “questões de segurança”.

Segundo Pedro Ivo Batista, assessor político de Marina, a equipe teve informações da movimentação de traficantes e foi orientada a não caminhar com bandeiras ou registrar imagens durante a visita. Questionado, Molon negou a informação da abordagem feita pelos bandidos, mas comentou as mudanças na agenda. “Na Maré percebemos a falta de segurança e que as pessoas não têm assegurado seu direito de ir e vir”, disse durante a gravação de um vídeo para sua campanha.

Presente durante toda a agenda do candidato nesta sexta, Marina foi calorosamente recebida nas comunidades. A ex-senadora tem viajado o país para fortalecer a imagem dos candidatos e consolidar o programa da Rede. Na Cidade de Deus e na Rocinha, ela cumprimentou moradores, comerciantes e pediu votos para Molon.

A ex-senadora falou sobre a sessão no Senado que votou pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Ela anunciou que a Rede vai reforçar o pedido feito pelo PV ao Supremo Tribunal Federal de anular a votação que manteve Dilma elegível. “Foi um claro acordo do PT com o PMDB, preocupados com Renan, Collor e Cunha, porque o desdobramento disso é usar a jurisprudência para ela e para beneficiar o Cunha logo em seguida. A Rede vai entrar com um amicus curiae (uma ação de apoio à outra existente) porque não queremos replicar nenhuma ação. Não se pode fazer as leis pensando em uma pessoa. A gente não pode fulanizar as coisas”, disse.

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