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Política

Abin avalia protestos como maior ameaça à visita do papa

Painel de monitoramento da Agência Brasileira de Inteligência deu alerta vermelho às manifestações de rua que sacudiram o Brasil no último mês

Por Da Redação
16 jul 2013, 16h07

**1/52** Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**2/52** Vendedores esperam romeiros na Basílica de Nossa Senhora Aparecida *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**3/52** A população da cidade vive do comércio que é movimentado pela fé de quem vai até Aparecida para agradecer ou pedir alguma graça à Santa Padroeira do Brasil *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**4/52** Cristo Redentor pintado com as luzes da Jornada Mundial da Juventude *(Divulgação/VEJA)*

**5/52** Morro do Presépio é um espaço para os visitantes do Santuário de Aparecida *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**6/52** A vendedora Taira Diniz na loja em Aparecida *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**7/52** O terreno em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, que servirá ao Campus Fidei, último evento da Jornada Mundial da Juiventude - JMJ 2013 *(Lucas Landau/VEJA)*

**18/52** Réplica do Cristo na catedral de Notre Dame (Paris) faz parte dos preparativos da Jornada da Juventude de 2013, no Rio *(Thomas Samson/AFP/VEJA)*

**20/52** Dom Orani abençoa início das obras nos terrenos onde será celebrada a missa do novo papa no Rio *(VEJA/VEJA)*

**22/52** Vista interna da Basílica de Nossa Senhora Aparecida *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**28/52** O papa Francisco chega no heliponto da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no dia 24 de julho *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**30/52** Capela onde o papa Francisco vai ter à disposição no Seminário de Bom Jesus, em Aparecida, no dia 24 de julho *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**31/52** Papa Francisco em visita a Aparecida (SP) em 2007 *(Reprodução/Ivan Pacheco/VEJA)*

**32/52** O hotel que hospedou o Papa Francisco em Aparecida em 2007, quando ainda era cardeal de Buenos Aires *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**38/52** A cozinheira do Hotel Ana Angélica Silva Santos com o papa Francisco durante visita a Aparecida (SP) em 2007 *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**43/52** A cozinheira do Hotel Ana Angélica Silva Santos que cozinhou para o papa Francisco durante sua visita a Aparecida (SP) em 2007 *(Ivan Pacheco/VEJA)*

**44/52** Papa Francisco em frente ao Santuário Nacional de Aparecida em 2007 *(Reprodução/Ivan Pacheco/VEJA)*

**45/52** Chuva de papel picado na Basílica de Aparecida durante missa acompanhada por milhares de fiéis *(Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)*

**47/52** Fiéis chegam no Santuário Nacional, em Aparecida do Norte, no interrior de São Paulo, nesta sexta-feira, quando é comemorado o dia da Padroeira do Brasil *(Nelson Antoine/Fotoarena/VEJA)*

48/52 Logomarca da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013 é formada por elementos religiosos, além de referências ao Rio de Janeiro e o Brasil (Reprodução/VEJA)

**49/52** Karen Keldani, a mais cotada para se apresentar ao papa durante a JMJ *(Divulgação/VEJA)*

**50/52** JMJ 2013: jovens se preparam para receber o papa em um ano *(Divulgação/VEJA)*

**51/52** Terreno em Guaratiba onde o papa Francisco celebrará a última missa da JMJ *(Cecília Ritto/VEJA)*

**52/52** Vigília e a missa final com o papa, na JMJ, acontecerão em dois terrenos de 3,5 milhões de metros quadrados, em Guaratiba *(Cecília Ritto/VEJA)*

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avaliou as manifestações de rua como a principal “fonte de ameaça” à visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro. O pontífice desembarcará no Brasil na próxima segunda-feira e será a principal atração da Jornada Mundial da Juventude, que reunirá centenas de milhares de católicos de diversos lugares do mundo.

A classificação foi destaque em um painel de monitoramento do Centro de Inteligência Nacional, na sede da agência em Brasília. Os “grupos de pressão”, caracterizados por mobilizações espontâneas por causas diversas, como os que agitam o país recentemente, receberam o alerta máximo de “possibilidade de incidente” representada pela cor vermelha.

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Planalto se prepara para mais manifestações

As outras “fontes de ameaça”, como incidentes de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios e criminalidade comum são caracterizadas pelas cores laranja (média possibilidade de incidentes) e verde (baixa possibilidade).

Apesar de estar atento às mobilizações sociais, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Siqueira, afirmou que isso não será um problema para o evento. O painel de monitoramento é abastecido todos os dias com informações atualizadas sobre o que acontece no Brasil.

Nesta terça-feira, o aparelho explicava porque os “grupos de pressão” configuram a maior preocupação da agência na passagem do papa pelo Rio. “Diante das ações dessa fonte percebidas no país nos últimos meses associadas às ações internacionais relacionadas a grandes eventos desse teor, considerou-se a tendência de manifestação positiva durante o evento”, informava o painel às 10h52 desta terça.

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Depois dos protestos, figuravam os movimentos reivindicatórios, compreendidos como as “iniciativas de caminhoneiros, médicos e sindicatos variados”, e a criminalidade comum, avaliada como dentro da normalidade para a região.

São Paulo – Diferentemente do Rio de Janeiro, a maior preocupação para a viagem do papa à Aparecida, no interior de São Paulo, são os movimentos reivindicatórios, com alerta laranja. Em seguida, vem os grupos de pressão e organizações terroristas, ambos com o alerta verde. Às 10h52 desta terça, o painel informava que “não há indício, até o momento, de manifestações na região do Santuário de Nossa Senhora Aparecida”.

(Com Estadão Conteúdo)