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‘A partir de hoje sou babá’, diz Geddel

Em sua casa, em Salvador, o ex-ministro da Secretaria de Governo afirmou que vai se dedicar a cuidar do filho, Geddelzinho, de 7 anos

Por Da redação
28 nov 2016, 10h05

Neste domingo, dia que encerrou a semana de seu calvário político, o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima declarou que “a partir de hoje, sou babá”, em referência ao filho, Gedelzinho, de sete anos. Em sua casa, no bairro do Chame-Chame, em Salvador, Geddel mostrou cheques em seu nome e de empresas que usam suas iniciais (GVL) e a de seus pais (MA) para reafirmar que investiu no apartamento 2301 do Edifício La Vue, na capital baiana. Sua intenção é desfazer afirmações de que seria sócio oculto do empreendimento.

O ex-ministro diz ter assinado a promessa de compra e venda do imóvel “em meados de 2014” e já ter pago 1,9 milhão de reais pelo apartamento – mais 1 milhão de reais seria pago em duas parcelas de 500 mil reais, uma este ano e outra no final de 2017, na entrega das chaves.

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Apesar do investimento, seu nome e o das empresas citadas por ele não aparecem na ata da convenção do condomínio assinada em setembro de 2015. Segundo Geddel, porque era uma promessa de compra e venda, ainda que o pagamento já tivesse sido efetuado. “A empresa de minha prima está lá na ata e ela desistiu da compra”, afirmou.

O ex-ministro não permitiu que a reportagem tirasse cópias dos documentos que apresentará à Comissão de Ética da Presidência e ao MP. Também não autorizou qualquer registro da entrevista.

De camisa regata, jeans e sandálias, brincou: “Não vai fazer que nem o (Marcelo) Calero não, hein?”. O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirma ter gravado conversas em que Geddel o teria pressionado a aprovar o empreendimento fora das regras do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O caso culminou com o pedido de demissão de Geddel na última sexta-feira.

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Geddel diz não saber o que será feito do empreendimento após a suspensão das obras por decisão da Justiça. “Quero sarar o lombo e pensar no que fazer daqui para a frente”, afirmou.

‘Suíno’

O ex-ministro também comentou o apelido de “Suíno” que teria recebido no colégio Marista de Brasília, onde estudou com Renato Russo, do qual ele afirma não se recordar. “Nunca fui chamado de Suíno. Aliás, nem lembro de Renato Russo nenhum no colégio. Ele não era ninguém”. A história – e a desavença com Renato – é narrada na biografia do cantor, “O Filho da Revolução”, de Carlos Marcelo.

(Com Estadão Conteúdo)

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