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A aliado, Cunha lamenta desunião do Centrão na Câmara

Segundo deputado Carlos Marun, que visitou Cunha na cadeia, ex-presidente da Câmara negou delação premiada e está "preocupado" com defesa

Por Da Redação Atualizado em 30 dez 2016, 17h02 - Publicado em 30 dez 2016, 16h58

O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) lamentou nesta sexta-feira, durante conversa na prisão com o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), a desunião do chamado Centrão no processo de eleição para presidência da Câmara. “Disse a ele que o Rodrigo (Maia, atual presidente da Câmara, do DEM), havendo legalidade da candidatura (à reeleição), é um candidato fortíssimo. E disse que o Centrão não tem um candidato único definido. E ele não deixou de lamentar o fato de o Centrão não estar unido”, contou Marun.

Composto por cerca de 200 deputados de 13 partidos da base aliada, o Centrão tem atualmente dois pré-candidatos à presidência da Câmara: o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), e o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). A disputa está marcada para 2 de fevereiro.

Na última eleição para presidência da Câmara, em julho deste ano, após Cunha renunciar ao cargo, o Centrão também lançou vários candidatos e acabou derrotado. No segundo turno, Maia venceu a disputa contra Rosso e foi eleito para mandato tampão de 7 meses.

Um dos principais defensores de Cunha durante o processo de cassação do peemedebista na Câmara, Marun visitou o correligionário nesta sexta-feira no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), onde está preso deste 19 de dezembro.

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Cunha foi preso preventivamente em 19 de outubro deste ano, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato na primeira instância. Nos dois primeiros meses, porém, ficou preso na carceragem da PF em Curitiba, de onde foi levado na semana retrasada para Pinhais.

Delação

Marun afirmou que boa parte da conversa com Cunha foi sobre a defesa do deputado cassado. O deputado sul mato-grossense disse que não falou em delação premiada com Cunha. “O único comentário que ele fez foi de que a ala do presídio em que ele está é de quem não está fazendo delação”, contou.

Desde que Cunha foi preso, aumentaram as especulações de que ele poderia fazer delação, o que não se concretizou até agora. Em Curitiba, o deputado cassado contratou o escritório do advogado Marlus Arns de Oliveira, que foi responsável pelas delações de executivos da construtora Camargo Corrêa.

Marun disse que encontrou Cunha em “boa saúde, preocupado com a sua defesa e concatenado com as questões nacionais”. “Ele estava de camiseta branca e uma calça de abrigo. Mais gordo não estava, não sei, está mais magro”, comentou o deputado do PMDB.

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