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56ª fase da Lava Jato prende ex-marqueteiro ligado ao PT

Valdemir Garreta esteve ligado ao partido e foi preso na operação que investiga fraudes na construção da nova sede da Petrobras em Salvador

Por Da redação
Atualizado em 23 nov 2018, 16h43 - Publicado em 23 nov 2018, 14h06

A 56ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira, 23, para apurar fraudes na construção da nova sede da Petrobras em Salvador, realizou a prisão temporária de Valdemir Garreta, ex-marqueteiro ligado ao PT.  Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, também foi presa temporariamente.

Com relação ao ex-presidente do Fundo Petrobras de Seguridade Social (Petros), Wagner Pinheiro, não houve um pedido de prisão, mas mandado de buscas em empresas ligadas a ele.

Foram 68 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva e catorze mandados de prisão temporária em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia na operação chamada de “Sem Fundos”. Desses mandados, três foram cumpridos no exterior, em Israel, nos Estados Unidos e em Portugal. Dois procurados ainda não foram encontrados.

De acordo com os envolvidos na operação, houve um pagamento de 68.295.866 reais em propina ao Partido dos Trabalhadores, ex-dirigentes da Petrobras e do Petros. Ainda há duas investigações em andamento, informou o delegado da Polícia Federal, Cristian Robert Wurster, durante entrevista coletiva.

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Outro lado

Procurada, a defesa de Valdemir Garreta ainda não se manifestou.

O criminalista Cláudio Pimentel, defensor de Marice Corrêa, disse que pediu a revogação da prisão temporária. “Acompanhei o depoimento da Marice hoje na Polícia Federal de São Paulo. Respondeu a todos os questionamentos, negando qualquer envolvimento com os fatos apurados, que aliás são antigos e já foram objeto de acareação com o delator Youssef em 2015. Como já depôs e as medidas cautelares foram cumpridas, estou pedindo, ainda hoje, a revogação da custódia temporária dela.”

O PT afirmou que “mais uma vez”, a Lava Jato faz acusações sem provas ao partido e tenta criminalizar doações eleitorais feitas dentro da lei. “O combate à corrupção exige seriedade de investigadores e juízes. Não pode continuar funcionando como espetáculo de mídia e perseguição política”, disse.

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Em nota, a Petrobras disse que é reconhecida pelas autoridades como vítima dos atos desvendados pela Lava Jato e que a nova fase teve início a partir de uma investigação interna feita pela própria empresa e cujos relatórios foram enviados ao Ministério Público Federal. “A Petrobras vem colaborando com as investigações desde 2014, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 16 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 54 ações penais”

A Petros afirmou, também em nota, que “vem colaborando de forma irrestrita com as autoridades e já vinha acompanhando de perto as investigações envolvendo o investimento na Torre Pituba. A Fundação informa ainda que não se pronuncia sobre os investimentos em investigação.”

Assista à entrevista coletiva sobre a 56ª fase da Lava Jato

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