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44% das vias continuam obstruídas, diz Polícia Rodoviária Federal

Dos 1.283 pontos, 727 foram liberados até esta segunda-feira; Rio Grande do Sul registra o maior número de vias obstruídas

Por Da Redação Atualizado em 28 Maio 2018, 21h30 - Publicado em 28 Maio 2018, 18h23

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que foram registrados 727 pontos liberados entre o início das manifestações até as 12h desta segunda-feira (28), o que corresponde a 56% do total de pontos que estavam em situação de bloqueio. O estado com maior número de liberações é Pernambuco, que teve 78 vias desobstruídas.

Outros 556 pontos de rodovias federais permanecem com bloqueios parciais e sem prejuízo à livre circulação de outros veículos não participantes das manifestações. No Rio Grande do Sul, há 95 trechos com interdição, o maior número no país.

A PRF informa, também, que está desenvolvendo ações para a manutenção de corredores interestaduais para a circulação de cargas de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais, medicamentos, combustíveis e outras cargas sensíveis.

Negociações esgotadas

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira que o governo conversou com todas as instâncias possíveis de representação dos caminhoneiros – confederações, federações, sindicatos e associações.

“No nosso entendimento, as negociações que o governo tinha de fazer com os caminhoneiros já se encerraram”, disse o ministro após reunião do gabinete de monitoramento da crise.

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O acordo anunciado neste domingo prevê que o preço do diesel nas refinarias ficará congelado por 60 dias e terá um desconto de 46 centavos por litro. Também ficaram acertadas a isenção de cobrança de pedágio por eixo suspenso nas rodovias e a criação de uma tabela com preço mínimo de frete.

“Quando fomos dialogar, dialogamos com todas as instituições que representam caminhoneiros no Brasil. […] Não somos ingênuos, sabemos que existe representação verticalizada, mas também quem faz a horizontalidade do movimento”, afirmou Padilha.

Questionado sobre como o governo vai garantir que o desconto 46 centavos chegue às bombas de combustível, Padilha afirmou que espera que cada caminhoneiro aja como uma espécie de fiscal de preço.

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O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, disse que é preciso lembrar que existem postos que compraram diesel pelo preço maior e por isso não conseguiriam repassar o desconto de imediato. “Existe muito estoque comprado pelo preço anterior. Não podemos obrigar o posto a ter prejuízo. Podemos garantir que o preço na Petrobras vai sair com desconto a partir de hoje, no máximo, até amanhã.”

Segundo Marun, o governo conta com o bom senso e patriotismo dos empresários de postos de gasolina sobre repassar o desconto de 46 centavos para o preço da bomba. “Estamos fazendo um sacrifício e exigimos que chegue ao tanque do caminhão. O Ministério da Justiça está analisando que medidas podem ser tomadas do ponto de vista do consumidor, pois é um crime de lesa-pátria.”

O ministro Sérgio Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional, disse que não são apenas os caminhoneiros que se beneficiarão do desconto de 46 centavos no diesel. “Significa que todo produto que chegar via diesel vai ter esse desconto. Em um primeiro momento é um privilégio para o caminhoneiro, mas alcança toda a sociedade.”

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