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25.000 militares vão reforçar a segurança das eleições

Número de homens destacados deve crescer, segundo ministro, porque pedidos das prefeituras não param de chegar. Operação em 408 cidades custará R$ 23 mi

Por Da redação
29 set 2016, 15h16

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira que a presença das Forças Armadas será reforçada para a segurança das eleições municipais deste domingo. Militares vão atuar em 408 municípios em catorze estados brasileiros: caberá a eles fazer a escolta do transporte das urnas e também a segurança dos locais de votação. A operação custará 23 milhões de reais e será bancada com recursos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministro afirmou também que o total de cidades apoiadas pelas Forças Armadas deve crescer, visto que “os pedidos continuam chegando”. Foram destacados 25.000 homens.

Pouco antes, o presidente do TSE, o ministro Gilmar Mendes classificou como “chocante” e “deplorável” a morte de três pessoas, entre elas o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB), o Zé Gomes, na quarta-feira, em Itumbiara, interior de Goiás. Para ele, o atual quadro de violência é preocupante. “Estamos em contato estreito com o Ministério da Justiça e também já pedimos que a Polícia Federal atue, tal como prevê a lei, na investigação desses fatos, que, claro, repercutem e podem afetar o pleito”, afirmou.

Sobre a série de mortes ocorridas na região metropolitana do Rio de Janeiro. Mendes afirmou que a maioria dos casos parece ter ligação com disputas ligadas ao crime organizado (milícias e narcotráfico). E disse que as evidências de que criminosos estejam interferindo no processo eleitoral merecem a devida atenção das autoridades. “A última coisa que podemos desejar é a presença do crime organizado no sistema político. Certamente a polícia e os órgãos de inteligência têm que dar atenção a isso. Não é possível a Justiça Eleitoral simplesmente impedir que essas pessoas se candidatem se elas não forem atingidas por lei de inelegibilidades ou não estiverem respondendo a um processo que possa levar à eventual impugnação”, completou.

Na última segunda-feira, o presidente da Portela e candidato a vereador pelo PP, Marcos Vieira de Souza, conhecido como Marcos Falcon, foi assassinado a tiros em Campinho, Zona Norte do Rio, em pleno comitê de campanha. Ele era ex-policial militar, acusado de ligação com milícias e estava jurado de morte havia meses, segundo investigação da Polícia Civil do Rio.

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