Reformas de Guedes, 51 anos do AI-5 e ataques de Bolsonaro à imprensa
Dora Kramer, Ricardo Noblat e José Benedito da Silva comentam como o governo ainda parece apegado ao Ato Institucional número 5
Nesta sexta-feira, 13, o Ato Institucional número 5 completa 51 anos. Em 13 de dezembro de 1968, o presidente Costa e Silva emitiu o decreto que inaugurou o período mais rígido da ditadura e que concluiu uma transição que instaurou de fato um período ditatorial no Brasil.
Para Dora Kramer, o AI-5 segue sendo um tema porque o próprio governo vive falando disso sempre que pode. E a data precisa ser lembrada apenas para esclarecer o que a medida significou, a completa falência das liberdades e das instituições no Brasil.
Ricardo Noblat considera espantoso o governo ficar acenando eventualmente para um ato tão repugnante quanto foi o AI-5. O que o governo Bolsonaro pretende com esse tipo de ameaça velada? Sugerir que a qualquer momento pode tirar um ato de força desse da gaveta ou apenas inibir as pessoas? O colunista avalia que as liberdades foram feitas para ser usufruídas.
José Benedito da Silva lembra que um dos termos mais buscados no Google em 2019 foi o que é o AI-5. E isso pode ser um sinal de que a população se interessa e desenterrou o assunto.
Além disso, os colunistas de VEJA comentam a capa da revista desta semana, que fala sobre a estratégia alternativa do ministro Paulo Guedes para implantar seu plano liberal, os novos ataques do presidente Jair Bolsonaro à imprensa e as investigações da Lava Jato que chegam a Lulinha, filho do ex-presidente Lula