Grupo árabe que comanda o Manchester City compra o Bolívar
Técnico Pep Guardiola, da equipe inglesa, enviou um recado aos torcedores bolivianos; clube de La Paz ambiciona títulos internacionais

O Bolívar anunciou um passo audacioso como parte do projeto de seu centenário, que será comemorado em 2025. O maior vencedor do futebol boliviano, com 29 títulos conquistados, passará a fazer parte do City Football Group, empresa com sede nos Emirados Árabes Unidos e responsável por gerir o Manchester City, da Inglaterra, entre outras equipes.
“Olá, torcedores do Bolívar, bem-vindos a esta parceria com o City Football Group. Espero que façam uma boa temporada, não só esta mas as que virão, que um dia eu possa visitar o vosso país. Abraço grande”, disse o técnico Pep Guardiola, do Manchester City, em vídeo publicado nas redes sociais do clube boliviano. Não foram divulgados valores das negociações.
Es un honor para nuestra Institución recibir el saludo de bienvenida al #CityFootballGroup de @PepTeam.
Muchas gracias Pep Guardiola!
Vamos #Bolivar!!#PlanCentenario #BolivarSomosTodosHazte socio https://t.co/D1qh9SJ5O6 pic.twitter.com/rUTabXSebP
— Club Bolívar (@Bolivar_Oficial) January 12, 2021
A confirmação do acordo com o Bolívar aumenta o portfólio do grupo, que já conta com outros nove clubes espalhados pelo mundo. “Hoje, um sonho se torna realidade. O Club Bolivar se junta à família do City Football Group como um clube parceiro, consolidando um projeto de longo prazo desenvolvendo padrões de futebol, corporativos e de infraestrutura de classe mundial que permitirão ao Club Bolívar se tornar ainda maior”, explicou o presidente Marcelo Claure.
Além do Manchester City e do Bolívar, o grupo árabe também é dono do Melbourne City (Austrália), Sichuan Jiuniu (China), Yokohama Marinos (Japão), Mumbai City (Índia), Girona (Espanha), Estac Troyes (França), Lommel SK (Bélgica), New York City (Estados Unidos) e Montevideo City Torque (Uruguai).
O projeto de acordo tem como base a conquista de títulos internacionais. O momento em que esteve mais próximo do feito foi em 2004, quando acabou derrotado para o Boca Juniors na final da Sul-Americana. Na ocasião, a equipe chegou a vencer o primeiro jogo por 1 a 0, em La Paz. O confronto final marcou a despedida de Carlos Tévez.