Um artigo sobre o impacto do Programa Vila Sésamo publicado na última edição do American Economic Journal ilustra bem o poder das evidências.
Ministro da Educação aponta a alfabetização como prioridade, reconhece a contribuição da ciência cognitiva da leitura e valoriza as evidências científicas.
Por que nenhum município brasileiro consegue repetir o feito de Sobral, cidade do interior cearense que há anos ocupa o 1º lugar na Prova Brasil?
Dentre as metas para os primeiros 100 dias de governo, a única da área da educação trata de alfabetização. Vem polêmica por aí.
Em 26 clássicos da literatura infantil, identificamos mais de 260 mil palavras diferentes. E as 100 palavras mais frequentes são palavras “sem sentido”.
Métodos de alfabetização fazem diferença especialmente para alunos provenientes de lares com níveis de escolaridade e socioeconômicos mais baixos.
Área de alfabetização - vital para os avanços da educação em nosso país - é mais uma vítima da "guerra das evidências", usadas de maneira inadequada.
Chama atenção a porcentagem de adultos no nível proficiente de alfabetização no Brasil - apenas 12% -, apesar do aumento da taxa de escolaridade
Em países com sistemas educacionais razoáveis, a elaboração de programas de ensino segue um ritual. Aqui, criamos um ritual próprio, fadado ao fracasso.
Como o próprio MEC reconhece, estamos diante de uma catástrofe. O que o MEC não diz é que essa catástrofe é fruto das políticas do governo.
MEC tem um entendimento equivocado a respeito do que seja alfabetizar, de como avaliar a alfabetização e de quando se devem ensinar a leitura e a escrita.
Além de um Ensino Fundamental fraco, temos um Ensino Médio com disciplinas demais. Com isso, os alunos não se aprofundam no que sabem bem e no que gostam.
Hoje, 8 de setembro, é o Dia Internacional da Alfabetização. Não há mais razão para continuarmos ignorando as evidências científicas sobre o tema.
Há pelo menos duas maneiras de responder a essa pergunta: observando as melhores práticas em outros países e ouvindo os cientistas que estudam o assunto.
Podemos e devemos, como pais, avós ou educadores, proporcionar o fascínio das boas histórias às crianças.
No Brasil, apenas 6,5% dos jovens têm um domínio da língua adequado para o exercício da crítica e argumentação, requisitos básicos para a democracia.
Esta pergunta é importante, comporta poucas respostas e apenas uma é correta. Não vale a resposta “depende”.