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Por que (ainda) não vale a pena trocar seu videogame

Primeiros jogos desenvolvidos para Xbox One e PlayStation 4 não devem explorar recursos avançados das novas plataformas

Por Renata Honorato
Atualizado em 10 dez 2018, 10h28 - Publicado em 22 nov 2013, 13h13

O Xbox One, novo console da Microsoft, chega às lojas brasileiras nesta sexta-feira, enquanto seu rival, o PlayStation 4, da Sony, desembarca por aqui na próxima semana. Os aparelhos custam 2 300 (499 dólares nos EUA) e 4 000 reais (399 dólares nos EUA), respectivamente – o que faz do Brasil o país com os consoles mais caros do mundo. Paira uma dúvida para quem já tem um console antigo funcionando: vale a pena investir tanto dinheiro para comprar um novo? A resposta é simples: não.

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A história se repete para quem acompanha há anos a chegada ao mercado de uma nova geração de videogames. As poderosas máquinas impressionam pela configuração cada vez mais avançada, mas os primeiros jogos desenvolvidos para esses consoles não exploram todos os recursos novos. Dessa forma, as principais diferenças entre os aparelhos antigos e os mais recentes se tornam quase imperceptíveis para o usuário. A tendência é que só alguns meses depois do lançamento do novo console comecem a chegar ao mercado jogos realmente impressionantes.

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Um levantamento recente do site americano Metacritic, que reúne avaliações de usuários sobre filmes, programas de TV e games, mostra que os melhores jogos para Xbox 360 e PlayStation 3 só saíram em 2010. O console da Microsoft foi lançado em 2005 e o da Sony em 2006. O estudo prova que os títulos históricos só chegaram ao mercado cinco anos após a estreia da sétima geração. É uma informação que não pode ser ignorada por alguém que pensa em fazer o upgrade do sistema.

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Os novos consoles não rodarão jogos antigos. Isso significa que todos os títulos comprados nos últimos oito anos não vão funcionar no Xbox One ou PlayStation 4. É certo que os desenvolvedores não vão ignorar os jogadores que não migrarem de plataforma neste ano ou em 2014. Em todo o mundo, existem mais de 160 milhões de donos de Xbox 360 ou PlayStation 3. Isso significa que as grandes franquias, como Call of Duty, Metal Gear, Fifa ou PES, também estarão disponíveis nos consoles da geração anterior.

Há ainda outro elemento a ser considerado na conta. Nas últimas sete gerações de consoles, a disputa sempre foi centrada nos processadores, considerados o “coração” do sistema. Agora a briga é pela oferta de serviços. Microsoft e Sony concorrem para disponibilizar para o consumidor a maior gama de conteúdos de entretenimento. Entram nesse pacote aplicativos de música, cinema, séries de TV, canais de esporte, notícias e, claro, redes sociais.

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A oferta desses serviços, contudo, varia de país para país, já que depende de parcerias locais. Esta aí outra razão para não comprar os novos consoles durante os meses – ou dias, no caso dos mais afoitos – seguintes ao lançamento. Muitos desses recursos não estarão disponíveis para jogadores brasileiros. Portanto, vale a pena esperar.

A comunidade de jogadores e a forma como ela interage com o sistema se tornaram prioridade para Microsoft e Sony. Essa é a razão pela qual ambas as companhias decidiram apostar em compartilhamento de conteúdo, streaming de partidas e disputas on-line. Como o brasileiro é um conhecido entusiasta de redes sociais, a expectativa é que as empresas deem destaque considerável para essas novas ferramentas no país.

https://www.youtube.com/watch?v=ArT1vU9OeBU

O que deve mudar nos jogos da nova geração são realismo e suporte on-line. “As grandes franquias vão apresentar games com gráficos ainda mais realistas e mais integração com a nuvem em ambientes multiplayer. Fora isso, o que fará dos próximos jogos títulos históricos são boa jogabilidade e um bom enredo”, diz David de Oliveira Lemes, professor do Departamento de Computação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele confirma a tendência de que os consoles serão mais abrangentes na oferta de recursos. “Os novos consoles não servirão apenas como simples videogames para as famílias, e sim como uma central de entretenimento digital para o lar.”

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