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Novo carro do Google traz a bordo questões éticas 

O computador de bordo vai ter de fazer exame de motorista? O veículo sem volante do Google enseja dúvidas que vão muito além da engenharia

Por Filipe Vilicic Atualizado em 24 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 31 Maio 2014, 01h00

Desde que foi apresentado, em 2010, o carro autônomo do Google é celebrado como a solução mágica para resolver todos os problemas do trânsito. Disse o engenheiro Chris Urmson, diretor do Google X, laboratório de inovações que também deu origem aos balões com conexão de internet, e um dos líderes do projeto: “Congestionamento? Uma rua só com esses carros nunca sofrerá de lentidão, já que eles andam de forma uniforme. Acidentes? Deixarão de existir, visto que o computador respeita todas as regras de trânsito”.

É natural que um grande inovador acredite que sua invenção dará um fim definitivo a algum problema. Essa certeza faz parte do processo criativo. Mas ela muitas vezes se mostra equivocada, especialmente quando o excesso de confiança é colocado em um processo de automação capaz de fazer respeitar todas as regras. Um único exemplo basta para ilustrar essa afirmação: os sistemas de piloto automático dos aviões, que aumentaram enormemente a segurança de voo mas não acabaram com os acidentes aéreos para sempre.

A popularização do carro autônomo do Google vai tornar as ruas e estradas muito mais seguras, mas é temerário prever que “os acidentes deixarão de existir”. Simplesmente porque respeitar todas as regras não põe fim aos imprevistos. Como disse o filósofo Jean-Paul Sartre, “o inferno são os outros”. Mesmo o sistema automático mais respeitador das regras não pode impedir a imprudência de um pedestre, a irresponsabilidade de um bêbado, a inocência de uma criança ou a inconsciência de um animal que cruze a pista.

Com reportagem de Jennifer Ann Thomas

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