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Na F8, Mark Zuckerberg tenta viver dia de Steve Jobs

O homem à frente do Facebook ainda não produz apresentações eletrizantes como o homem que esteve à frente da Apple. Mas ele se esforça para chegar lá

Por Rafael Sbarai
23 set 2011, 17h40

Quem assistiu à apresentação de Mark Zuckerberg na F8, conferência anual do Facebook, nesta quinta-feira, provavelmente notou alguma semelhança entre a postura do CEO e criador da maior rede social do planeta e a de outro ícone do universo de tecnologia: Steve Jobs. Não, o jovem Zuckerberg (ainda) não parece um novo Jobs. Mas é difícil ignorar a influência das já míticas apresentações do segundo no recente comportamento do primeiro.

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Em The Presentation Secrets of Steve Jobs: How to Be Insanely Great in Front of Any Audience (Os segredos das apresentações de Steve Jobs: como ser realmente incrível diante de qualquer audiência), a autora Carmine Gallo tenta apresentar algumas táticas das arrebatadoras palestras de Jobs. Olhos nos olhos com a plateia, postura de autoridade, gestos para enfatizar passagens marcantes do discurso. Foi isso que se viu nesta quinta-feira em Zuckerberg.

Ele ainda não tem, é bom salientar, a desenvoltura do criador da Apple, mas melhorou muito. Apareceu sobre o palco menos robótico do que de costume. Mostrou entusiasmo comedido com as maiores novidades do dia (a Timeline de usuários e o serviço de compartilhamento de músicas e vídeos). É certo que passou por aulas de coaching, mas soube disfarçar o treinamento.

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A cada recurso apresentado, procurava colar uma frase no ouvido da audiência, criando uma espécie de slogan. “A Linha do tempo mostrará quem você é, a sua própria história”, disse sobre a Timeline. Outra vez, soa como Jobs. Em 2008, ele soltou a seguinte declaração após apresentar outra inovação da Apple: “Macbook Air: o notebook mais fino do mundo.” Quem não repetiu isso por aí? Ambos, Jobs e Zuckerberg, não vendem características técnicas, mas, sim, benefícios de seus produtos.

Por último, mas não menos importante, vale observar o modelito do criador do Facebook. O “uniforme” não é novo: camiseta escura, calça jeans, tênis de corrida. O despojamento sobreposto ao telão no fundo do palco faz lembrar o Jobs de camisa preta de mangas compridas e gola alta, calça jeans, tênis de corrida. Nem todo mundo gosta. A edição americana da revista QG, por exemplo, elegeu Zuckerberg o mais malvestido do setor de tecnologia; Jobs ficou em segundo. Quem liga para isso? Os dois dariam de ombros. Seus admiradores também.

Confira parte da apresentação de Mark Zuckerberg ontem, na F8:

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