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Mozart ajuda bebês prematuros a se tornarem mais fortes

Por Da Redação
13 jan 2010, 18h50

Tocar músicas de Mozart para bebês prematuros pode ajudá-los a ganhar peso, indicou uma pesquisa realizada pela Universidade de Tel-Aviv, em Israel.

Uma vez por dia, durante dois dias consecutivos, médicos tocaram cerca de 30 minutos de músicas do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart para 20 bebês prematuros. A experiência foi realizada no Centro Médico de Tel-Aviv. Após escutar as canções, as crianças ficaram calmas e mais revigoradas do que outro grupo que ficou sem música. Segundo os especialistas, os bebês que pouparam energia não precisaram de tantas calorias para manter o organismo em funcionamento, o que resultou em um importante ganho de peso.

“Não está muito claro como a música afeta os bebês, mas ela tem feito com que eles fiquem calmos e menos propensos a gastar energia, ao contrário do que ocorre quando estão agitados”, disse o pesquisador Dror Mandel, professor da Universidade de Tel-Aviv.

Apesar da pequena amostragem, os cientistas disseram estar satisfeitos com a estatística.

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Estudos anteriores têm demonstrado que a música pode reduzir o estresse, diminuir o ritmo cardíaco e aumentar a saturação de oxigênio em bebês prematuros. A queda na oxigenação pode ser um sinal de problemas no coração ou pulmões.

Os pesquisadores não tentaram tocar músicas de outros compositores, mas acreditam que os resultados devem ser semelhantes.

“Precisamos saber se o que encontramos é um ‘efeito Mozart’ ou somente uma resposta a qualquer gênero musical”, disse Mandel à LiveScience. “Acredito que outros compositores podem causar o mesmo efeito, mas essas conclusões também podem apontar uma característica particular da obra de Mozart”, completou.

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Os cientistas escolheram o compositor austríaco por causa de um estudo anterior, publicado em 1993, que sugeria uma melhora temporária no desempenho de algumas tarefas entre universitários que escutavam sonatas de Mozart durante 10 minutos por dia.

“As melodias repetitivas da música de Mozart podem ter um efeito organizacional no córtex cerebral”, explicou o pesquisador israelense. “Diferente de Beethoven, Bach ou Bartok, as composições de Mozart possuem uma melodia bastante repetitiva”, disse.

Os pesquisadores de Israel planejam testar diferentes gêneros musicais em breve. Um dos membros do grupo de cientistas acredita que o rap pode evocar os mesmos efeitos, graças à pulsação e à frequência repetitiva.

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A pesquisa liderada por Mandel e seu colega Ronit Lubetzky foi publicada na edição deste mês da revista Pediatrics.

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