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Maioria dos lares brasileiros troca o telefone fixo por celular

Estudo do IBGE divulgado nesta sexta-feira aponta que 32,3 milhões de pessoas no país optaram por usar somente o telefone móvel - mesmo em casa

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h11 - Publicado em 27 set 2013, 10h01

A maioria dos domicílios brasileiros aposentou de vez o telefone fixo – que deu lugar definitivo aos celulares. É a primeira vez que mais da metade (51,4%) dos 62,8 milhões de lares no país usam somente o telefone móvel, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2012 e divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, o índice representa 32,3 milhões de brasileiros que optaram por ter só aparelho celular em casa – um aumento de 1,8 milhão de pessoas em um ano. No levantamento anterior, em 2011, o índice era de 49,7%. A quantidade de residências que possuem somente telefone fixo continua em queda vertiginosa, e hoje não passa de 3%. As casas com algum tipo de telefonia (celular e fixo ou apenas um dos dois) chegaram a 91,2%.

O estudo reforça a tendência de aumento do número de brasileiros com 10 anos ou mais de idade que têm celular para uso pessoal. Em 2012, eram 122,7 milhões de usuários, representando 72,7% da população, um acréscimo de 6,3% em relação a 2011. Ou seja, em um ano, 7,2 milhões de pessoas passaram a usar telefone móvel. Os habitantes do Norte e do Nordeste são os únicos que ficaram abaixo da média nacional.

Posse de telefone celular no Brasil (%)

Fonte: IBGE, Diretoria de PEsquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011-2012.

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Internet – O acesso à internet também continua a crescer no Brasil. O número que em 2011 era de 77,7 milhões de usuários passou para 83 milhões em 2012. No Sudeste, está localizada quase metade da população que navegou pela rede no último ano. Do total da população do país, 49,2% usaram a internet nos três meses anteriores à pesquisa (realizada em setembro). Como era de se esperar, os jovens acessaram muito mais do que o grupo cima de 50 anos de idade.

Serviços – A chegada de serviços básicos aos lares brasileiros aumentou, apesar de ainda estar longe do satisfatório. A rede coletora de esgoto foi ampliada, mas ainda em 2012 cobria somente 57,1% dos domicílios. Na região Norte, a taxa de casas com coleta de esgoto se manteve estagnada em 13%. O abastecimento de água chegou a mais 1,8 milhão de casas, totalizando 85,4% de residências. Já a iluminação elétrica está perto de alcançar 100% dos domicílios.

Bens duráveis – No que diz respeito a bens de consumo duráveis, cresceu a aquisição de geladeira (de 95,8% a 96,7%), fogão (98,6% a 98,7%), máquina de lavar roupa (51% a 55,1%) e televisão (96,9% a 97,2%). O índice de domicílios onde pelo menos um morador possuía carro ou moto também aumentou. Os lares com automóvel eram 40,9% em 2011 e passaram a ser 42,4% em 2012, enquanto os com moto passaram de 19,1% para 20%.

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População – A Pnad estimou a população brasileira em 196,9 milhões de pessoas em 2012, o que representa um acréscimo de 1,6 milhão de pessoas (ou 0,8%) na comparação com o ano anterior. O Sudeste continua sendo a região mais populosa, com 82,7 milhões de moradores. Em relação a cor ou raça, 45% dos habitantes do país se consideram pardos, grupo que cresceu 2 pontos porcentuais, aproximando-se daquele que se declara branco (46,2%).

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