iOS 8 terá novo sistema de mapa para iPhone
Atualização de sistema operacional vai ter um sensor capaz de supervisionar a saúde dos usuários
A Apple vai revisar o seu aplicativo de mapa na próxima atualização de seu sistema operacional, o iOS 8. O objetivo do programa, que será lançado no segundo semestre deste ano, é uma tentativa da companhia de enfrentar o Google Maps, seu principal rival.
Leia também:
Apple libera primeira grande atualização do iOS 7
A companhia trabalha na atualização de alguns recursos como rotas de transporte público e localizações úteis, como aeroportos e estradas. O novo sistema operacional possui o codinome Okemo e incluirá dados obtidos a partir dos serviços BroadMap, Embark e HopStop, adquiridos recentemente pela Apple.
Em 2012, a empresa substituiu o Maps, do Google, e passou a adotar um aplicativo próprio. Logo após o lançamento, o programa recebeu severas críticas por apresentar muitos bugs. Na época, o serviço de mapas da Apple omitia rotas de transporte público, exibia visualizações tridimensionais incompletas e monumentos históricos distorcidos.
Meses após a decisão de adotar um app próprio, o Google Maps voltou a ser disponibilizado para usuários do iPhone. Desde então, muitas pessoas migraram do programa nativo para o concorrente.
Uma das mais importantes implementações do novo serviço de mapas da Apple será a inclusão de rotas de transporte público, um recurso que ficou esquecido desde o lançamento do app. Segundo o site 9to5Mac, especializado em Apple, a ferramenta terá suporte para as cidades de São Francisco, Nova York e Los Angeles. Em seguida, o recurso será expandido para outras regiões.
O iOS 8 está sendo desenvolvido para supervisionar os exercícios físicos dos usuários. A expectativa é que o novo iPhone ganhe sensores capazes de acompanhar os movimentos do corpo e assim monitorar a saúde das pessoas. Um novo aplicativo nativo, cujo codinome é Healthbook, será capaz de armazenar dados como número de passos e calorias gastas. O programa também vai ajudar os usuários a monitorar a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e os níveis de glicose.
O novo sistema operacional também deve contar com o uso de realidade aumentada e mapeamento de ambientes internos.