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‘Facebook poderia nascer na Campus Party’, dizem engenheiros brasileiros da rede social

A convite do site de VEJA, Artur Souza e Guilherme De Napoli passeiam pelo evento de olho em campuseiros dispostos a inovar

Por Rafael Sbarai
31 jan 2013, 15h29

No ano passado, o Facebook contratou mais dois brasileiros para reforçar seu time – que já conta com mais de 4.600 funcionários em todo o mundo. Artur Souza, de 28 anos, e Guilherme De Napoli, de 26, fazem parte da equipe de engenharia da rede social. Souza ficou no Brasil e atua também em países da América Latina; De Napoli está na Califórnia, trabalhando no QG da companhia, em Menlo Park. Os dois se reuniram em São Paulo nesta quarta-feira com uma missão na Campus Party 2013: avaliar os resultados do hackaton em que participantes são desafiados a criar aplicativos móveis. O projeto é uma parceria entre Facebook, a operadora Vivo e a Fundação Mozilla, responsável pelo browser e agora o sistema operacional móvel Firefox.

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O site de VEJA convocou a dupla brasileira para uma missão extra: caminhar pelo Anhembi Parque, onde acontece a Campus, e avaliar o ambiente do evento – a troca de informações entre campuseiros e o desenvolvimento de projetos. Para Souza, o ambiente é estimulante: “Um novo Facebook pode ser concebido na Campus”, diz. Para De Napoli, a disposição dos campuseiros pelo local estimula a troca e a inovação: “Milhares de cadeiras, reunidas lado a lado, sem nenhuma parede, facilitando assim a troca de conhecimento. Nossos QGs são dispostos exatamente dessa maneira.”

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Os campuseiros estão reunidos. Eles possuem conhecimentos em computação, acesso à internet e desejo de compartilhar informações. Além disso, possuem projetos em mente. O desafio daqui para frente, segundo os engenheiros, é tirar essas ideias da Campus Party e colocá-las em prática. “É bom ter ideias, mas é imprescindível executá-las. Para isso, é preciso responder a uma pergunta-chave: qual o real problema que você pretende resolver?”, diz De Napoli.

O empreendedorismo, insistem os engenheiros brasileiros, não pode ficar restrito à teoria. Eles citam, como exemplo bem-sucedido, o serviço Me Leva, site que ajuda usuários a encontrar outras pessoas interessadas em dividir os custos de uma viagem de táxi entre São Paulo e o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, cidade vizinha à capital. “Helder Ribeiro, CEO do serviço, usou o Facebook para executar sua ideia e, desde segunda-feira, está na Campus Party para aperfeiçoar seu produto e participar de competições entre startups. É um momento ideal para ouvir seus consumidores”, diz Souza.

O hackaton promovido na Campus é uma oportunidade de mostrar aos participantes o potencial da internet na criação de produtos de grande impacto. “Conseguimos mudar a cultura da nossa empresa e ajudar nossos usuários a partir de eventos como esse, feitos mensalmente. Recursos populares como a linha do tempo e as fotos foram concebidos dessa forma”, diz De Napoli.

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Nem tudo, é claro, funciona como o esperado. Uma dos obstáculos presentes na própria Campus é a ausência de conexão Wi-Fi: ali, todos estão conectados com cabo. De Napoli, porém, vê nisso uma oportunidade: “Por que não promover uma maratona em que o objetivo seja garantir a infraestrutura de internet sem fio no evento?”

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