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Facebook ganha ferramenta para incentivar doação de órgãos

A ideia é que usuários da rede possam divulgar e discutir a causa

Por Da Redação
1 Maio 2012, 15h30

Inspirado pela namorada, Mark Zuckerberg incluiu nesta terça-feira uma ferramenta sobre doação de órgãos no Facebook. Residentes dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha – que já sejam doadores registrados em seus países – agora podem expor essa escolha na rede social, além de especificar a data e o estado em que o registro foi feito. A ferramenta também oferece o caminho (link) para quem ainda não é doador. “Esperamos que, simplesmente pelo uso de uma funcionalidade básica, pessoas possam conscientizar umas às outras e aderir a esta causa”, explicou Zuckerberg, em entrevista ao canal de televisão americano ABC. O serviço também permite que usuários expliquem por que decidiram se registrar nos programas de doação.

Zuckerberg disse na entrevista que ele e seus funcionários estavam justamente tentando encontrar formas de contribuir com a sociedade, quando a ideia dessa ferramenta surgiu. “Percebemos que o Facebook passou a ser usado não só para compartilhar coisas entre amigos, mas também para enfrentar desafios nas comunidades. Muitos usaram o Facebook para localizar amigos e familiares depois do Tsunami no Japão, por exemplo”, afirma.

A namorada de Zuckerberg, Priscilla Chan – que estuda medicina e se especializa em pediatra – influenciou na escolha de levantar a bandeira de doação de órgãos. “Priscilla me conta histórias de seus pacientes – alguns com a saúde muito fraca – que melhoraram rapidamente devido à disponibilidade de um órgão.”

Nos Estados Unidos, cada estado é responsável por regulamentar a doação de órgãos, dentro dos limites estabelecidos por leis federais. Americanos devem explicitar o desejo de se tornarem doadores de órgãos ao tirar ou renovar a carteira de motorista no Departamento de Automóveis (Department of Motor Vehicles) de seu estado. Na Grã-Bretanha, os doadores devem se cadastrar através do Serviço Nacional de Saúde. Profissionais da área da saúde avaliam se os órgãos do doador podem ser utilizados, com base em seu histórico médico. Apenas 29% da população aderiu ao programa.

No Brasil, para que os órgãos de uma pessoa falecida sejam doados, não é necessário deixar nenhum registro por escrito. Basta apenas os familiares autorizarem a doação após o óbito.

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