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Em crescimento no Brasil, Twitter inaugura novo QG

Segundo a empresa, 80% dos 200 maiores anunciantes do mercado brasileiro já fazem campanhas na plataforma

Por Da Redação 26 nov 2014, 13h29

Não é fácil saber, oficialmente, como vai a saúde do Twitter no Brasil. Por aqui, a empresa não divulga dados sobre evolução de receita ou do número de usuários. Só é possível, portanto, inferir a situação da rede de mensagens a partir de elementos como a inauguração do novo escritório da companhia na Vila Olímpia, zona Sul de São Paulo, nesta quarta-feira: são pouco mais de 2.200 metros quadrados divididos em dois andares de um edifício novíssimo num dos pontos mais valorizados da capital paulista – há poucas centenas de metros dali, ficam os escritórios de Facebook e Google.

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Receita do Twitter avança mais do que número de usuários

Embora o moderno escritório seja a mais visível expressão do desempenho da rede no Brasil, alguns dados apresentados a jornalistas pelo diretor-geral da empresa no Brasil, Guilherme Ribenboim, servem como indicadores mais precisos. O Brasil segue como um dos cinco principais mercados do Twitter. “E, em 2014, o número de usuários brasileiros cresce a uma taxa maior do que a registrada no ano passado”, diz Ribenboim. É uma boa notícia para a empresa, que globalmente vê desaceleração no incremento de adeptos.

O Twitter vive basicamente de anúncios (quase 90% da receita da companhia vem daí), exibidos aos usuários na forma de tuítes, contas ou trends (assuntos mais tuitados) patrocinados. Segundo números apresentados por Ribenboim, é possível novamente deduzir que a companhia avança nesse campo também no Brasil. Hoje, 80% dos 200 maiores anunciantes do mercado brasileiro fazem campanhas na plataforma – há cerca de um ano, eram 10%.

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Uma das grandes apostas é a parceria com a TV. Canais abertos e fechados já usam a rede para realimentar sua audiência, aproveitando-se do fenômeno pelo qual os espectadores/usuários costumam comentar no serviço de 140 caracteres o que estão vendo na TV, atraindo mais olhos para a telinha. “Vários estudos mostram que isso realimenta a audiência”, diz Ribenboim.

A oportunidade é também comercial. Empresas podem ocupar espaços publicitários tanto na TV quanto na rede, espalhando anúncios entre usuários do Twitter que comentam o programa em questão. “Nós somos ponte entre a mídia tradicional e a digital”, diz Ribenboim, acrescentando que o número de comerciais de TV que apresentam hashtags típicas do Twitter (iniciadas pelo símbolo #) cresceu quase 80%, passando de 842 para 1.482 entre maio e agosto deste ano. Essas companhias, portanto, querem ser vistas na rede.

A partir do primeiro trimeste de 2015, a rede passará a vender às TVs um novo serviço, em parceria com o Ibope. Além da tradicional medição de audiência minuto a minuto, que mostra quantos lares têm a TV ligada e em que canal, Ibope e Twitter vão oferecer uma medição de tuítes sobre os programas. “Então, os canais e o mercado publicitário vão tomar decisões baseadas também no engamento das pessoas na rede.”

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Em termos globais, o Twitter vive uma situação peculiar. Tudo vai bem, segundo os relatórios de resultados: na comparação entre os terceiros trimestres de 2014 e 2013, a receita cresceu 114% (atingindo 361 milhões de dólares) e o número de usuários, 23% (284 milhões). Diariamente, são publicados cerca de 500 milhões de tuítes. Assim que foram liberados os resultados, contudo, o CEO Dick Costolo foi questionado sobre o ritmo de adesão de usuários. Na casa nova, Ribenboim enfrentou a mesma pergunta, nesta quarta-feira: o que a empresa quer ser, tendo à sua frente um gigante, o Facebook, com mais de 1 bilhão de usuários? O diretor-geral no Brasil respondeu: “O Twitter não deve ser visto como uma rede social, mas como uma rede de interesses, um local onde as pessoas encontram assuntos de seu interesse de forma instantânea.”

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