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Cresce oposição de senadores a projeto antipirataria

Dezoito condenaram medida: sete mudaram de lado após ação on-line

Por Da Redação
19 jan 2012, 11h15

Chega a dezoito o número de senadores americanos que passaram a se opor ao projeto de lei antipirataria Pipa (Protect IP Act) depois dos protestos on-line realizados nesta quarta-feira. O levantamento foi feito pelo site especializado em tecnologia Ars Technica. Dos congressistas que adotaram nova posição, sete eram apoiadores do projeto.

Entenda o caso

  1. • De acordo com os projetos de lei americanos, devem ser bloqueados nos EUA sites estrangeiros que abrigam conteúdos que infrinjam as leis de direitos autorais – como cópias ilegais de vídeos, músicas e fotos
  2. • O bloqueio deve ser feito inclusive por serviços de busca, como o Google, e de pagamento eletrônico, como o PayPal. A publicidade nos sites estrangeiros infratores também deve ser cancelada
  3. • Wikipedia, Google, Twitter, Facebook e Amazon se opõem ao projeto: eles alegam que o Sopa e o Pipa podem introduzir na rede censura e entraves à inovação
  4. • Casa Branca: o governo americano defende o respeito aos direitos autorais, mas também diz que o Sopa e o Pipa podem prejudicar a liberdade de expressão e a inovação
  5. • O projeto de lei conta com o apoio da indústria de entretenimento (estúdios de cinema, gravadoras, conglomerados de mídia), que acusa os sites de violar direitos autorais e exibir ilegalmente seus conteúdos

Entre os democratas, os novos opositores do Pipa são Ben Cardin e Jeff Merkley – antes, Cardin apoiava o projeto de lei. Do lado republicano, passaram a se opor à medida Roy Blunt, John Boozman, Scott Brown, John Cornyn, Jim DeMint, Orrin Hatch, James Inhofe, Mark Kirk, Lisa Murkowski, Marco Rubio, Olympia Snowe, David Vitter, Tom Coburn, Pat Toomey, Mike Johanns e Kelly Ayotte. Antes dos protestos, Blunt, Boozman, Hatch, Rubio, Vitter e Ayotte eram favoráveis ao Pipa.

Um porta-voz do Google confirmou ao jornal americano Los Angeles Times, na noite desta quarta-feira, que 4,5 milhões de pessoas haviam assinado a petição on-line que pede ao Congresso americano a rejeição do Sopa – que tramita na Câmara de Representantes – e do Pipa, no Senado.

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A Wikipédia, que voltou ao ar nesta quinta-feira depois de um blecaute programado de 24 horas, declarou que mais de 162 milhões de pessoas viram sua mensagem de protesto.

O blog oficial da Casa Branca também divulgou números: mais de 103.000 pessoas assinaram uma petição pedindo que o presidente Barack Obama mantenha a internet como é – “aberta e inovadora”. Uma votação associada ao Pipa está marcada para o próximo dia 24.

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