Confira como remover seu histórico de buscas

Leia instruções para evitar que o Google relacione informações fornecidas a diferentes serviços da empresa

Por Da Redação
29 fev 2012, 10h25

Pessoas podem remover itens de seu histórico do Google e impedir que ele seja gravado no futuro (Chris Jackson/Getty Images/VEJA/VEJA)

O Google irá implementar uma nova política de privacidade nesta quinta-feira. A partir de março, os termos de serviço de diversos produtos – mais de 60 conjuntos de regras – serão substituídos por um único texto. A nova política permitirá que o gigante de buscas relacione todas as informações que os usuários fornecem a diferentes serviços da empresa.

A Electronic Frontier Foundation (EFF) – organização sem fins lucrativos que visa proteger a liberdade de expressão na internet – faz um alerta: a mudança fará com que o Google Web History, conjunto de dados de navegação e de busca que o gigante coleta de cada usuário, seja integrado a informações que a empresa coleta através de outros serviços, como o YouTube e o Google+.

De acordo com a EFF, o histórico da web de uma pessoa pode revelar pode revelar informações sensíveis, incluindo localização, interesses, idade, orientação sexual, religião e questões de saúde.

Internautas têm a capacidade de remover todos os itens de seu histórico e impedir que ele seja gravado no futuro. Se desejar prevenir que o Google case todos os dados que possui acerca de suas atividades on-line, confira as instruções a seguir:

1 – Vá para o endereço do Google Web History e faça login na sua conta

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2 – Clique na opção “remove all Web History”

Itens do Google Web History

3 – Confirme a ação

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Confirmação para apagar o Google Web History

Isso apagará todos os itens de seu histórico e fará com que o Google interrompa automaticamente a coleta futura. O usuário que deseja ter suas informações de navegação recolhidas deve reativar a função.

Após dezoito meses, parte das informações que o usuário removeu de seu perfil será desassociada de sua identidade. As informações recolhidas pelo Google ainda poderão ser solicitadas pela polícia.