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Cientistas criam protótipo do ‘manto da invisibilidade’

Por Da Redação
19 mar 2010, 10h45

A “magia” de Harry Potter pode estar próxima de se tornar realidade. Cientistas europeus criaram uma espécie de manto tridimensional capaz de esconder objetos por meio da emissão de ondas de luz, o que pode significar que em pouco tempo será possível tornar objetos “invisíveis”.

Para o estudo, cientistas do German Karlsruhe Institute e do Imperial College London usaram um manto feito de cristais fotônicos capazes de modificar o deslocamento da luz visível. O efeito é obtido quando eles a fazem “deslizar” sobre um objeto, de forma similar à água sobre as rochas no fundo de um rio.

Eles usaram o manto para esconder uma pequena saliência em uma superfície de ouro e a operação funcionou como se um pequeno objeto fosse escondido sob um tapete. No entanto, nesse caso, o tapete também desapareceu.

Até hoje, somente mantos bidimensionais haviam sido criados. Em outras palavras, os objetos que se tornavam “invisíveis” em duas dimensões eram facilmente reconhecidos na terceira dimensão, destacaram os pesquisadores. O manto inventado pelos europeus é o primeiro desenvolvido em 3D.

Além de ser o único em três dimensões, o dispositivo agora anunciado é o que mais se aproxima de uma inviabilidade prática: ele funciona com comprimentos de onda entre 1,4 e 2,7 micrômetros. O olho humano enxerga comprimentos de onda entre cerca de 0,4 e 0,7 micrômetros (ou 400 e 700 nanômetros).

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“Por agora, esses dispositivos são uma comprovação do que as transformações ópticas são capazes”, disse Tolga Ergin, coordenador do estudo. “Isso é muito animador, porque o espécie humana sempre desejou ser invísivel, ou usar mantos de invisibilidade. Nosso estudo mostra que a técnica funciona”, acrescentou.

Ergin destaca, porém, que ainda serão necessários anos de pesquisa para algo do tamanho de uma pessoa possa ser ocultado pela nova descoberta. “É difícil saber o que o futuro reserva, mas o caminho definitivamente está trilhado e as possibilidades são muitas”, finalizou o pesquisador.

O estudo foi publicado nesta sexta-feira na revista especializada Science.

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