“Como estamos perto da data limite para o encerramento da campanha de distribuição, no dia 30 de setembro, precisamos de uma posição da nossa matriz nos Estados Unidos”, afirmou o presidente da Apple no Brasil.
Durante a coletiva de imprensa da operadora Vivo para o lançamento do iPhone 4 – nesta quinta-feira, em São Paulo -, Ricardo Barbara, diretor responsável pela área de celulares da Apple no Brasil, afirmou que a empresa ainda não tem uma estratégia definida para lidar com o problema técnico que afeta a recepção do celular. A própria Apple já reconheceu que alguns aparelhos podem apresentar queda na qualidade do sinal quando o usuário encosta a mão em uma parte específica da antena de recepção.
Nos Estados Unidos, a companhia passou a distribuir gratuitamente capas protetoras a seus clientes para resolver a questão. Recentemente, contudo, anunciou a suspensão do programa devido à baixa procura, alegando que uma parcela mínima de usuários chegou a reclamar do problema.
“A versão que vai chegar às lojas (no Brasil) não vem com o case. Como estamos perto da data limite para o encerramento da campanha de distribuição, no dia 30 de setembro, precisamos de uma posição da nossa matriz nos Estados Unidos”, afirmou o executivo.
O novo celular da Apple chega oficialmente ao país nesta sexta-feira pelas operadoras Vivo, TIM, Claro e Oi. De acordo com o anúncio da Vivo, os preços do iPhone 4 devem ser similares aos do 3GS. Sem subsídios, o modelo de 16 GB será vendido por 1.799 reais. Pelo plano mais popular (de 200 minutos, com mensalidade de 223 reais), o mesmo aparelho sai por 1.149 reais. Já no plano mais caro, que oferece transferência de 2 GB de dados, o valor do aparelho cai para 549 reais na versão 16 GB – a versão de 32 GB chega ao mercado por 849 reais. Nesse caso, a mensalidade fica em torno dos 609 reais. Todos os contratos são de um ano.