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UE confirma sementes egípcias como causa de E. coli

A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar recomenda que os cidadãos evitem se expor ao consumo de sementes suspeitas e que seja feito um acompanhamento em todos os países que possam ter recebido algum dos lotes

Por Da Redação
5 jul 2011, 10h04

A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA, na sigla em inglês) confirmou nesta terça-feira que um dos lotes de sementes de feno-grego importados do Egito por vários países europeus é o “vínculo comum mais provável” entre os focos da bactéria E. coli. No entanto, a agência destaca que não se pode descartar que outros lotes de feno-grego importados do Egito durante o período 2009-2011 possam ter sido afetados. O relatório foi elaborado pelo grupo de trabalho especial formado pela agência para detectar a origem dos focos infecciosos.

Levando em conta essas descobertas, a EFSA recomenda à Comissão Europeia que realize todos os esforços necessários para evitar que os cidadãos se exponham ao consumo de sementes suspeitas e que seja feito um acompanhamento em todos os estados-membros que possam ter recebido algum destes lotes. Além disso, fez um apelo para que a população não cultive brotos para consumo próprio, nem que coma brotos ou sementes germinadas a menos que tenham sido cozinhados previamente.

Os focos desta linhagem de E. coli se iniciaram em maio na Alemanha e em junho na França. A agência lembrou que, por enquanto, foram registradas 48 mortes na Alemanha e uma na Suécia por conta desta bactéria, que provoca diarréias sanguinolentas e a síndrome hemolítico-urêmica (SUH). No total, foram contabilizados 4.178 casos em países da União Europeia, Noruega e Suíça. As sementes de feno-grego, de gosto amargo, são utilizadas como tempero na cozinha asiática.

Discussão – O documento divulgado nesta terça-feira indica ainda que os resultados negativos dos testes realizados nas sementes não devem ser interpretados como uma prova de que um lote não está contaminado. O sistema de alerta rápido de alimentos e rações (Rasff, na sigla em inglês) da União Europeia já havia advertido aos estados-membros em 30 de junho que a origem dos focos de E. coli podia estar em sementes importadas do Egito. As autoridades europeias indicaram então que as sementes teriam entrado ao mercado do bloco europeu através da Itália, de onde teriam sido distribuídas à Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Holanda e Áustria.

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O Ministério da Agricultura egípcio, no entanto, negou na última sexta-feira que sementes de feno-grego exportadas à Europa fossem o foco da infecção, e asseguraram que a presença dessa bactéria no Egito “não foi provada em absoluto”, já que não se registrou nenhum caso de E. coli no país.

(Com agência EFE)

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