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Tratamento corta ‘hormônio da fome’ e evita ganho de peso

Composto criado por cientistas ainda é capaz de reduz ira absorção de glicose

Por Da Redação
19 nov 2010, 10h36

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland), nos Estados Unidos, comprovaram com sucesso um tratamento que bloqueia o chamado “hormônio da fome” e que, além de controlar o peso, pode ter outros benefícios para o metabolismo, segundo estudo publicado na edição desta semana da revista Science.

A equipe de pesquisadores criou um composto que inibe a ação da grelina, um hormônio natural associado ao ganho de peso e à sensação de fome. Outros estudos já tinham demonstrado que esse hormônio é produzido pelo estômago e liberado na corrente sanguínea após períodos de jejum, e seus níveis diminuem logo após a ingestão de comida. Além disso, os cientistas determinaram que os níveis de grelina são mais altos nas pessoas magras do que sofrem de obesidade.

Brad Barnett e sua equipe do Departamento de Farmacologia e Ciências Moleculares também sabiam que esse hormônio só funciona na presença de uma enzima chamada aciltransferasa-O-grelina (GOAT, pela sigla em inglês). O grupo criou, então, um composto que inibe a GOAT, o GO-CoA-Tat, e o injetou em ratos que eram alimentados com alto conteúdo de gordura. O composto melhorou a tolerância à glicose e retardou o aumento de peso nas cobaias, sem reduzir a quantidade de comida ingerida. De acordo com os pesquisadores, o resultado indica que o composto afeta o metabolismo, em vez de diminuir o apetite. Os ratos continuaram a comer a mesma quantidade de comida, mas o corpo passou a gastar mais energia, evitando o ganho de peso.

Sem aplicação como remédio – O artigo informa que o tratamento requer repetidas injeções de GO-CoA-Tat, ou seja, é pouco provável que seja desenvolvido como um medicamento contra obesidade. Mas o resultado é potencialmente valioso para o desenvolvimento de esforços futuros para um tratamento contra a obesidade.

“O aumento contínuo da proporção de indivíduos com excesso de peso na sociedade ocidental ao longo das últimas três décadas se vinculou a um aumento substancial da morbidade, e isto é um grave problema de saúde pública”, informa o artigo. Para enfrentar este problema “estão em andamento intensos esforços para esclarecer as interações de nutrientes e hormônios que contribuem para o aumento de peso.” (Com agência EFE)

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