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Stent removível no cérebro é aprovado para tratamento de AVC

A Associação Americana do Coração autorizou o uso do dispositivo que pode ser uma segunda opção para tratar a doença -- a primeira continua sendo os medicamentos que dissolvem o coágulo

Por Da Redação
2 jul 2015, 13h21

A Associação Americana do Coração divulgou novas diretrizes para o uso de stent no cérebro para o tratamento de acidente vascular cerebral (AVC). Essa é a primeira vez em duas décadas que a organização recomenda um dispositivo para o tratamento da doença. O procedimento padrão – que ainda se mantém como primeira opção – é uso de medicamentos para dissolver os coágulos de sangue que se formam no cérebro. O remédio, contudo, pode falhar em alguns casos, além de só poder ser administrado em até 4h30 após os primeiros sintomas, tempo que muitas vezes não é suficiente para que o doente procure ajuda médica.

O novo procedimento consiste em transportar um tubo, que vai dentro de um vaso sanguíneo, até o coágulo. Ao contrário dos stents utilizados para tratar artérias coronárias entupidas, esse dispostivo não é deixado no local para manter a artéria aberta, mas é removido juntamente com o coágulo após capturá-lo. O procedimento pode ser realizado em até seis horas após o início dos sintomas de AVC, nos casos que ocorreram por conta de um coágulo em artérias grandes.

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O acidente vascular cerebral é a principal causa de morte no Brasil, com cerca de 70 000 vítimas por ano. A doença é caracterizada pela falta de irrigação do sangue em em alguma região do cérebro. Dessa forma, os neurônios da área afetada morrem por falta de oxigênio e nutrientes. Há dois tipos de AVC, o isquêmico, que correspondente a cerca de 80% dos casos, e hemorrágico, responsável por aproximadamente 20% deles. No isquêmico, ou AVC I, um coágulo se forma a partir de problemas como trombose, colesterol alto e hipertensão, obstruindo um vaso que leva o sangue do coração para o cérebro. Já o AVC hemorrágico, ou AVC H, ocorre quando alguma artéria se rompe, desencadeando uma hemorragia cerebral.

(Da redação)

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