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Sedentarismo mata duas vezes mais que obesidade, diz estudo

Pesquisa da Universidade de Cambridge constatou ainda que caminhar 20 minutos por dia diminui em até 30% risco de morte prematura

Por Da Redação
14 jan 2015, 17h23

O número de mortes relacionadas ao sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada nesta quarta-feira no periódico American Journal of Clinical Nutrition. O estudo ainda constatou que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e câncer.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Physical activity and all-cause mortality across levels of overall and abdominal adiposity in European men and women: the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Study (EPIC)

Onde foi divulgada: periódico American Journal of Clinical Nutrition

Quem fez: Ulf Ekelund, Heather A Ward, Teresa Norat, Jian’an Luan, Anne M May, Elisabete Weiderpass, Stephen S Sharp e colegas.

Instituição: Universidade de Cambrigde, na Inglaterra.

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Resultado: O sedentarismo causa duas vezes mais mortes do que a obesidade. Exercitar-se 20 minutos por dia reduz em até 30% risco de morte prematura.

Para entender a ligação entre sedentarismo, morte prematura e obesidade, os pesquisadores analisaram dados de 334.161 europeus. Eles mediram altura, peso, circunferência abdominal e frequência de atividade física das pessoas ao longo de doze anos.

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Conclusões – O estudo relata que apenas um quarto dos participantes era sedentário, isto é, não praticava nenhuma atividade física ou recreacional. Os pesquisadores também visualizaram que fazer 20 minutos de caminhada por dia pode reduzir o risco de morte prematura em 16 a 30%. O impacto é maior nos indivíduos com peso normal, mas também foi observado em pessoas com alto índice de massa corpórea.

De acordo com os autores, 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo.

“Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Cambridge.

(Da redação de VEJA.com)

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