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Santa Catarina tem 38 mortes por gripe A em 2012

Nenhuma morte havia sido registrada no estado em 2011. No Brasil inteiro, este ano o vírus causou 77 mortes

Por Da Redação
29 jun 2012, 22h10

O vírus da gripe A H1N1 matou 38 pessoas em Santa Catarina desde o começo do ano, segundo informações da Secretaria de Saúde do estado. O número pode ser considerado alto se comparado com o número de mortes causadas pelo vírus em todo o país: 77. No ano passado, ninguém morreu por causa da doença no estado.

O H1N1é um tipo de vírus influenza A, um dos responsáveis pela gripe. Seus sintomas são os mesmos que os tipos normais da doença, mas com uma mortalidade um pouco maior. “Seu comportamento é diferente dos vírus tradicionais, uma vez que promove casos graves com uma frequência um pouco maior. Isso acontece principalmente entre os grupos mais vulneráveis, como as crianças até de até 2 anos, idosos com mais de 60 e gestantes”, diz Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Os pesquisadores ainda não sabem explicar o alto número de mortes registrado em Santa Catarina. Segundo Maierovitch, o vírus que atacou o estado não é mais violento que o normal. “A situação é preocupante por causa do alto número de mortes registradas. No entanto, o índice de letalidade do vírus não chama atenção”, diz. A questão é o grande número de casos da doença no estado. Enquanto o Brasil teve 704 casos de H1N1 registrados neste ano, somente Santa Catarina teve 480.

Segundo Maierovitch, essa diferença pode ser explicada por um menor de grau de imunização da população local. “Desde o surto da doença em 2009, Santa Catarina foi pouco atingida pelo vírus. Então é possível que neste ano ela tenha uma frequência maior do H1N1”, afirma Maierovitch. Como no ano passado o vírus circulou pouco pelo estado, a população tem menos anticorpos preparados para enfrentá-lo.

O Ministério da Saúde diz que os estoques de Tamiflu, um remédio antigripal, não estão esgotados o estado. Mesmo assim, ele anunciou o envio de mais 51.190 caixas do medicamento para os três estados do sul do país e São Paulo. O tratamento com antigripal é importante, pois impede que a doença se agrave e continue se transmitindo. Segundo Maierovitch, qualquer pessoa que perceba um agravamento da doença deve ser medicada. Mas isso vale ainda mais para aquelas que estão em grupos de risco. “Pelas primeiras análises que fizemos, constatamos que algumas das pessoas que faleceram tinham doenças associadas, e deveriam ter recebido o tratamento com o antiviral antes.”

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