Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Revelada a identidade de primeiro infectado pela atual epidemia de ebola

'Paciente zero' foi uma criança de 2 anos da Guiné. Garoto morreu quatro dias após apresentar primeiros sintomas

Por Da Redação
29 out 2014, 10h46

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) revelou o nome do “paciente zero” da atual epidemia de ebola, ou seja, a primeira pessoa infectada. Trata-se de Emile Ouamouno, uma criança de dois anos que vivia em Meliandou, aldeia localizada em uma floresta no sul da Guiné, próximo às fronteiras com Serra Leoa e Libéria. Esses três países são os principais afetados pelo surto da doença, que já atingiu mais de 10 000 indivíduos e provocou quase 5 000 mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Leia também:

Estudo prevê que ebola pode matar 90 000 na Libéria até dezembro

OMS admite falhas no combate ao ebola na África

Não se sabe ao certo de que forma Emile foi contaminado, mas existe a possibilidade de algum animal, como chipanzé, gorila ou macaco, ter passado o vírus para a criança. Segundo um artigo publicado no início do mês no The New England Journal of Medicine, o garoto morreu em 6 de dezembro de 2013, quatro dias após apresentar sintomas como febre e vômito. Ao longo do mês seguinte, a mãe, a avó e a irmã da criança também morreram com sinais de ebola.

Continua após a publicidade

Leia também:

Origem, transmissão e como o ebola age no corpo ​

Ebola: como o vírus ‘burro’ se tornou uma epidemia

Caminho – Ainda de acordo com o artigo, o ebola se espalhou para fora de Meliandou após pessoas de outras regiões terem comparecido ao velório da avó de Emile. Uma parteira que esteve na aldeia contraiu o vírus e o transmitiu para familiares em outro vilarejo e também para o profissional de saúde que ajudou a trata-la. Esse profissional, por sua vez, passou a doença para um médico do hospital onde esteve internado, a 80 quilômetros de Meliandou. Depois, o médico transmitiu o ebola a seus irmãos, que moravam em uma cidade a 133 quilômetros da aldeia. Todas essas pessoas morreram.

Continua após a publicidade

De acordo com os especialistas, 14 pessoas morreram em Meliandou nos quatro meses seguintes à morte de Emile. Atualmente, não há casos da doença na aldeia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.