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Programas de prevenção e imunização podem erradicar a hepatite, diz OMS

Segundo especialistas da entidade, para combater a doença, são necessárias as mesmas estruturas existentes na luta contra a aids

Por Da Redação
24 jul 2014, 16h35

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quinta-feira, durante uma conferência em Genebra, na Suíça, que países desenvolvam programas de prevenção de hepatite e reforcem as campanhas de imunização, a fim de reduzir a incidência dos tipos de hepatite A e B, que já possuem vacinas.

Anualmente, a doença causa 1,4 milhão de mortes. Cerca de 500 milhões de pessoas no planeta estão infectadas com algum dos vírus causadores da moléstia. “Estamos pedindo aos líderes do mundo para perceberem que esse é o momento de aplicar as medidas necessárias para acabar com a hepatite. Agora podemos realmente eliminá-la”, diz Samuel So, médico, diretor do Centro Asiático do Fígado e especialista da OMS. Segundo o diretor do Programa Mudial de Hepatite da OMS, Stefan Wiktor, os remédios já provaram que podem curar 90% dos casos.

Em maio deste ano, a Assembleia Mundial da Saúde aprovou uma resolução que pede o desenvolvimento e implantação de políticas públicas destinadas a reduzir a incidência e mortalidade da hepatite. Stefan Wiktor explicou que as orientações já surtiram efeito em países como Brasil, Egito, Indonésia e Ucrânia, que estão estendendo ou criando programas para lutar contra a doença.

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A doença – A hepatite é uma inflamação no fígado, causada na maioria dos casos por uma infecção viral. Ela é gerada por cinco vírus principais: A, B, C, D e E. Os mais perigosos são os tipos B e C, que desencadeiam cirrose e câncer de fígado. Aproximadamente 240 milhões de pessoas no mundo têm o vírus B e dois terços não sabem que são portadores da doença.

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Em 80% dos casos, a medicação evita câncer de fígado. “O problema é que não basta ter remédios. É necessário, também, serviços clínicos, equipes capacitadas e laboratórios equipados”, diz Wiktor.

As hepatites A e E são contraídas pela ingestão de água ou comida contaminadas, enquanto os vírus B, C e D são transmitidos por fluidos corporais – seringas compartilhadas, transfusão de sangue ou relações sexuais. Há vacinas para os tipos A e B. “Cerca de 55% das mortes são causadas pelo vírus vírus B e 35% pelo C. Os 10% restantes são dos tipos A e E. A hepatite mata anualmente quase o mesmo número de pessoas que a aids e, no entanto, não tem os fundos necessários para sua erradicação”, diz Samuel So.

Os especialistas sugerem que sejam usadas as mesmas estruturas para combater a hepatite já estabelecidas para lutar contra a aids, como o Fundo Global de Luta Contra AIDS, Tuberculose e Malária.

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(Com agência EFE)

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