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Presidente de Uganda confirma uma morte pelo vírus Ebola na capital do país

No oeste do país, o vírus já provocou ao menos 14 óbitos neste mês, segundo OMS. O pior surto ocorreu em 2000, quando 450 pessoas foram infectadas, sendo que mais da metade morreu

Por Da Redação
30 jul 2012, 10h34

Pelo menos uma pessoa morreu vítima do vírus Ebola em um hospital de Kampala, capital de Uganda, afirmou o presidente do país, Yoweri Museveni, nesta segunda-feira em um discurso transmitido por rádio e TV. O político ainda anunciou que médicos e enfermeiros trabalham agora em um caso em quarentena na cidade. No último sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que ao menos 14 pessoas morreram neste mês no oeste do país, no distrito de Kibale, vítimas do vírus. Há três semanas, foi declarada uma nova epidemia da doença.

“O ministério da Saúde está procurando todas as pessoas que tiveram contato com as vítimas”, disse Museveni. O presidente, que acrescentou que dois casos foram reportados, desde então, na capital – sendo que um deles resultou em morte -, pediu à população que evite qualquer contato físico para evitar a propagação do vírus. “O Ebola se propaga através do contato, quando uma pessoa toca fisicamente outras pessoas. Evitem apertar as mãos (de outras pessoas) porque o suor das mãos pode causar problemas”, afirmou.

O presidente também pediu à população que “não lance fogo no corpo de uma pessoa que morreu com sintomas que parecem ser de Ebola. Em vez disso, chamem os funcionários de saúde porque eles sabem como agir. Evitem promiscuidade porque esta doença pode ser transmitida através de relações sexuais”.

Pelo menos sete médicos e 13 funcionários do setor de saúde do hospital Mulago estão em quarentena depois que “pelo menos um ou dois casos” foram levados a este hospital.

Cientistas criam nova vacina contra o vírus Ebola

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Histórico – Kibale fica perto da República Democrática do Congo (RDC), onde o vírus surgiu em 1976 e foi batizado com o nome do Rio Ebola. O Ebola havia sido identificado pela última vez em Uganda em maio do ano passado, tendo causado a morte de uma menina de 12 anos. O pior surto no país ocorreu em 2000, quando 450 pessoas foram infectadas, das quais mais da metade morreu.

Não existe vacina ou tratamento contra o Ebola, que é transmitido por contato pessoal e, dependendo do caso, mata até 90% dos que contraem o vírus. Os sintomas incluem febre súbita intensa, fraqueza, dor muscular, de cabeça e de garganta, seguida de vômitos, diarreia, erupções cutâneas, prejuízo às funções renais e hepáticas e hemorragia interna e externa. O Ebola é altamente infeccioso e mata rapidamente.

(Com agência France-Presse)

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