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Poligamia faz mal à saúde do coração, diz estudo

O risco de sofrer de doenças coronarianas é quatro vezes maior entre os homens polígamos, em comparação àqueles que mantêm apenas um relacionamento estável

Por Da Redação
Atualizado em 7 dez 2020, 16h18 - Publicado em 29 abr 2015, 15h49

Para além do debate jurídico que encantou o advogado Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, a poligamia pode afetar diretamente a saúde do coração. É o que sugere um estudo apresentado durante o Congresso Anual da Sociedade de Cardiologia dos Emirados, realizado em Abu Dhabi, que começou nesta quarta-feira.

Ao prefaciar Da Monogamia – A sua superação como princípio estruturante da família, de Marcos Alves da Silva, seu ex-aluno, Fachin flertou com a defesa da poligamia no campo do direito da família. Já na área da saúde, ninguém até agora havia avaliado seu efeito sobre a atividade cardiovascular – embora evidências científicas já mostrassem que o casamento (o monogâmico) tem um efeito protetor para o bem-estar geral e também impacta positivamente na longevidade.

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O novo estudo apresentado no congresso observou a relação entre a presença e a gravidade de doença coronariana com o número de mulheres de cada homem. Foram avaliados 687 maridos encaminhados para o exame de angiografia em cinco hospitais localizados na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos. A idade média dos que participaram da pesquisa era de 59 anos. Do total, 56% tinham diabetes, 57% hipertensão e 45% história de doença arterial coronariana. Cerca de dois terços eram relacionamentos monogâmicos, 19% eram casados com duas mulheres, 10% com três e 3% tinham quatro esposas.

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Segundo os resultados, houve uma relação significativa entre o número de esposas e a presença de doenças cardiovasculares. Entre os que praticavam a poligamia, o risco de sofrer de doenças é quatro vezes maior, em comparação aos que viviam apenas com uma mulher. “A necessidade de sustentar e manter casas separadas multiplica não só os encargos financeiros como também as obrigações emocionais”, explica o autor do estudo Amin Daoulah, cardiologista do Hospital King Faisal Specialist, na Arábia Saudita.

A poligamia é praticada principalmente nas regiões norte e oeste da África, Oriente Médio, Ásia Central e sudeste da Ásia.

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(Da redação)

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