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Operação da PF coíbe venda de medicamentos na internet

Quinze mil comprimidos foram apreendidos. A lista de produtos que eram oferecidos irregularmente inclui abortivos e anabolizantes

Por Gabriel Castro
19 out 2010, 15h37

A maior parte dos remédios apreendidos entrava ilegalmente no país, trazida por compradores individuais que os adquiriam no exterior

A Polícia Federal prendeu cinco pessoas e apreendeu 15 mil comprimidos nesta terça-feira, na operação Panaceia, deflagrada para desmontar um esquema ilegal de venda de remédios pela internet. Entre os produtos oferecidos irregularmente estavam anabolizantes, abortivos, inibidores de apetite e medicamentos caseiros.

Duas pessoas foram presas em Minas Gerais, onde a polícia fez buscas nas cidades de Belo Horizonte, Divinópolis, Nova Serrana e Juiz de Fora. As outras foram detidas em Florianópolis (SC), em São Paulo (SP) e em São Luis (MA). Também houve buscas em Maringá (PR), em Campina Grande (PB) em Fortaleza (CE). Ao todo, os policiais cumpriram 20 mandados de busca e apreensão.

Nos últimos dias, ações semelhantes ocorreram em outros 45 países, sob coordenação da Interpol. No Brasil, a PF identificou 60 páginas na internet que ofereciam os medicamentos proibidos ou falsificados. O montante movimentado pelos grupos, que atuavam de forma separada, não foi contabilizado.

De acordo com a PF, a maior parte dos remédios entrava ilegalmente no país, trazida por compradores individuais que os adquiriam no exterior. Um dos detidos se passava por médico para poder negociar quantidades maiores dos produtos.

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O delegado Elmer Coelho Vicente ressalta que a Polícia Federal tem aperfeiçoado os mecanismos de identificação de criminosos que agem no mundo virtual: “A internet não garante o anonimato. Essas pessoas serão encontradas e indiciadas”, diz o investigador.

Além dos quatro detidos, dezesseis pessoas devem ser indiciadas por comercialização de medicamentos sem autorização, o que é crime hediondo. Em alguns casos, também havia adulteração dos produtos. As penas podem chegar a 10 anos de prisão.

O delegado Elmer afirma que os compradores tinham total consciência de que praticavam ato ilegal: “A maioria desses medicamentos é proibido no Brasil, ou de venda restrita, que exige alguma receita especial”, explica. Ele diz ainda que, em tese, os compradores que porventura sejam identificados também podem responder legalmente pelo crime.

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