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Pesquisa encontra cinco novos fatores genéticos ligados à enxaqueca

Descobertas podem ajudar cientistas a finalmente entender os mecanismos que levam a uma crise de dor de cabeça e a desenvolver tratamentos eficazes

Por Da Redação
24 jun 2013, 16h59

Uma equipe de cientistas identificou cinco regiões do genoma humano que foram pela primeira vez associadas ao problema. O trabalho, que o grupo afirma ser o maior já realizado sobre a enxaqueca, também confirmou a relação observada por estudos anteriores entre outros sete fatores genéticos e as dores de cabeça.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Genome-wide meta-analysis identifies new susceptibility loci for migraine

Onde foi divulgada: periódico Nature Genetics

Quem fez: Verneri Anttila, Bendik S Winsvold, Padhraig Gormley, Tobias Kurth, Francesco Bettella e George McMahon

Instituição: Instituto Wellcome Trust Sanger, na Grã-Bretanha, e outros

Dados de amostragem: Amostra do genoma de 118.710 pessoas

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Resultado: A pesquisa identificou cinco novas regiões genômicas associadas à enxaqueca, e confirmou o vínculo com o problema de outras sete. Algumas dessas regiões estão envolvidas na regulação dos circuitos cerebrais e na manutenção dos tecidos do cérebro.

A nova pesquisa, feita no Instituto Wellcome Trust Sanger, na Grã-Bretanha, foi publicada neste domingo na revista Nature Genetics. Na opinião dos autores, as descobertas podem ajudar os especialistas a entender o que provoca as crises de enxaqueca, possibilitando, assim, o desenvolvimento de novos tratamentos contra a condição.

Segundo o artigo, 14% da população adulta mundial sofrem com enxaqueca. Estudar esse problema é algo considerado muito difícil, já que até agora nenhum biomarcador (substância presente no organismo que indica alguma doença) que ocorre durante um ataque de enxaqueca foi identificado.

As conclusões do novo estudo foram baseadas na análise de outras 29 pesquisas sobre enxaqueca feitas a partir de amostras do genoma de 118.710 pessoas.

Influência genética – Os autores identificaram 12 regiões genômicas cujas alterações estão associadas à enxaqueca, sendo que cinco delas foram relacionadas ao problema pela primeira vez. Segundo os resultados, oito dessas regiões estão próximas a genes envolvidos no controle dos circuitos cerebrais e outras duas, de genes responsáveis pela manutenção dos tecidos do cérebro. De acordo com os pesquisadores, portanto, é possível que a regulação dessas duas atividades esteja envolvida na suscetibilidade genética a enxaquecas.

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O grupo também identificou outras 134 regiões genômicas que podem estar envolvidas na maior propensão à enxaqueca, mas as evidências que comprovassem essa relação não foram suficientemente fortes.

“Esse estudo nos proporcionou um grande avanço nos conhecimentos biológicos sobre as causas da enxaqueca”, disse Aarno Palotie, pesquisador do Instituto Wellcome Trust Sanger, em um comunicado divulgado pela instituição. “Trabalhos eficazes que nos forneçam resultados biológicos ou bioquímicos são essenciais se nós quisermos compreender completamente o problema e aprender a lidar com a condição”, afirmou Mark Daly, especialista do Hospital General de Massachusetts, da Universidade Harvard, Estados Unidos.

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Vídeo Mario Peres

Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

Neurologista com pós-doutorado na Thomas Jefferson University, Filadélfia, Estados Unidos. Faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e é professor do curso de pós-graduação de neurologia e neurociências da Escola Paulista de Medicina. Autor do livro Dor de Cabeça – O que ela quer com você?. Vídeo Mario Peres

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Qual a diferença entre a dor de cabeça e a enxaqueca?

Com qual frequência a dor de cabeça pode ser considerada crônica?

O que é a cefaleia em salvas?

Qual a incidência de cefaleia na população brasileira?

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