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OMS declara a poliomielite emergência de saúde pública

Embora doença tenha caído drasticamente nas últimas décadas, neste ano houve três casos em que o vírus da moléstia cruzou fronteiras

Por Da Redação
5 Maio 2014, 11h47

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou nesta segunda-feira que a poliomielite é uma emergência de saúde pública. O órgão realizou na última semana uma reunião de emergência para discutir formas de deter a propagação da doença na Ásia, África e Oriente Médio. Em comunicado, a OMS informou que a decisão de colocar a moléstia em estado emergencial foi unânime entre os especialistas que participaram do encontro. “Se não for controlada, a situação poderá colocar em risco a erradicação global da uma das mais graves doenças que pode ser evitada através da vacinação”, diz o texto.

A poliomielite é transmitida facilmente de pessoa para pessoa e pode se espalhar rapidamente entre as crianças, especialmente em condições insalubres enfrentadas em regiões devastadas pela guerra, campos de refugiados e áreas onde serviços de saúde são limitados. Em alguns casos, pode causar paralisia ou ser fatal.

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O número de casos de poliomielite no mundo caiu mais de 99% desde 1988, passando de 350.000 para 406 casos notificados em 2013. Em 2014, há apenas três países onde a doença é considerada endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. “No entanto, a poliomielite continua a se espalhar internacionalmente a partir de países endêmicos e dos países reinfectados”, segundo a OMS.

A entidade estima que o maior risco de propagação da poliomielite está no Paquistão, Camarões e Síria, e convoca as autoridades locais a agir com campanhas de vacinação para aqueles que precisam viajar. Entre janeiro e abril de 2014, houve três casos em que o vírus da doença cruzou as fronteiras desses países: do Paquistão ao Afeganistão, da Síria para o Iraque e de Camarões para a Guiné Equatorial, na África central. Os outros países onde a doença foi detectada, e que estão incluídos nesse estado de emergência, são Etiópia, Israel e Somália.

(Com AFP)

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